Samsara é como o mundo da perambulação, onde andamos procurando a felicidade e a satisfação por todos os lados. Seja uma casa nova, um carro novo, uma roupa nova, uma melhor posição de trabalho… enfim, tudo aquilo que estamos sempre buscando é o Samsara.
É um conceito que vem de religiões indianas e se refere a uma forma cíclica de existência ligada à morte, renascimento e sofrimento. O termo pode ser traduzido como “fluir” ou “girar”, e é aquilo a partir do qual devemos despertar.
O Museu Britânico, como parte de sua exposição Living with Gods, fez uma animação (que você pode ver no final do post) de uma das Mandalas mais conhecidas, chamada “Roda da Vida” ou “Bhavachakra”, uma imagem usada pelo budismo tibetano.
A Mandala mostra o mundo cíclico, ou Samsara, e seus seis tipos de existência: os seres infernais, os fantasmas famintos, os animais, os homens, os deuses ciumentos e os deuses. Todos discutindo em sua existência, que está sendo devorada por um demônio.
Este demônio significa a impermanência, que é a lei que domina o Samsara e que, ao não ser entendido, produz esforços e sofrimentos devido ao apego.
No centro da Mandala, que mantém o Samsara em funcionamento, aparecem três animais que representam os três venenos da mente: o porco simboliza a ignorância, o galo ou o pássaro a ambição e a serpente a raiva.
São essas emoções e seus derivados que nos mantém em círculos, desde a encarnação até a morte, em um labirinto que pode durar infinitamente se não amadurecer.
Sendo assim, liberar o fluir do Samsara é NÃO tratar aquilo que é impermanente como permanente. Seguir em frente, de um momento a outro e de uma vida à outra. Samsara não é a vida propriamente dita, mas a maneira como a interpretamos e permitimos seguir adiante.
https://www.youtube.com/watch?v=G72I9M8Vwk0
POR 
ENG