Como as novas gerações pretendem aprender, longe da escola

Aprender e ensinar não pode mais ser como há 15 ou 20 anos. E o professor tem um papel ainda maior nesse processo.

A cada dia cresce o número de faculdades, universidades e centros universitários que oferecem opções de cursos, em diferentes níveis, em várias modalidades não presenciais. Podemos nos formar bacharéis, licenciados, especialistas e mestres estudando à distância, semipresencialmente e de forma híbrida (blended).

Os preços seguem a mesma diversidade. Partem dos cinquenta e poucos reais e podem chegar à casa dos milhares. Resumindo, para todos os gostos, necessidades e bolsos. Precisamos concordar – e entender – que essa é a democratização do ensino e do estudo.

Mas vamos ao objetivo central dessa publicação: como as novas gerações querem aprender, mesmo fisicamente longe da escola, amparadas “somente” pelas interações digitais?

 

As metodologias ativas

Os grandes teóricos contemporâneos da educação trazem os conceitos e aplicações das metodologias ativas, que é aquela que tira o aluno de uma posição de ouvinte e o leva à participar do processo de aprendizado de um jeito muito mais participativo e interativo. Para esse processo, professores e alunos devem estar preparados e predispostos a encarar esse  novo – já velho – formato.

Nas modalidades de ensino online – a distância, semipresencial e híbrido -, metodologias ativas atreladas ao conteúdo devem fazer parte da trilha do aluno. O conteúdo – vídeos, texto, animações, interatividade, jogos – é o que dá o tom. Texto, imagem e som são velhos conhecidos nossos e os consumidores de educação online precisam disso – aos montes – para sobreviver à essa democracia educacional. Nosso público é visual!

conectados
Hiperconectados e hiperinformados. O aprendizado já funciona de outra forma.

As novas gerações de hiperinformados e hiperconectados

Vamos pensar no perfil do consumidor brasileiro. Quando o assunto é consumo de conteúdo, – e vamos tentar manter no radar o ensino superior – a geração dominante é a dos Hyperinformed, ou a Baby Gen Z, dos nascidos entre 1995 e 2002 (dados da BOX 1824). Esses são os ávidos por informação, por conhecimento e, claro, por desenvolvimento.

Colada a essa geração temos os Hyperconected – a Teen Gen Z – nascidos entre 2004 e 2012. Esses nasceram na era do Social Network, e é nesse público que os produtores de conteúdo estão focados. São eles que direcionam os modos de como transmitir e receber informação. Esses também produzem seus próprios conteúdos e são influenciadores de gerações mais antigas e inspiradores para as gerações mais novas.

Já estamos conectados 24 horas do dia. O devices nos acompanham onde quer que estejamos – carro, casa, trabalho, shopping, praia. Por isso aprender e ensinar não pode mais ser como há 15 ou 20 anos. Muitos pensam que os professores deixarão de existir, o que não é verdade.

O professor tem um papel ainda maior no processo. Ele é o responsável pela criação, organização e mediação do conteúdo, e deve estimular o aluno a ser o agente principal da aprendizagem.

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