No ano passado minha companheira de vida e eu já havíamos tomado a decisão: “no próximo verão vamos pro Fim do Mundo!” – e assim fizemos.
Paisagens incríveis, frio de 3 graus – em pleno verãozão da América do Sul – muita comida boa, cervejas e vinhos patagônicos, sem contar a energia de estar lá no último lugar habitado do nosso continente.
Claro que como todo bom viajante do século XXI, no período em que nos preparávamos pra viagem, pesquisamos na internet tudo o que era possível de se fazer no destino. Cotamos passeios, jantares, almoços e até os preços dos produtos nos supermercados locais. Não se engane: é onde “Judas perdeu as meias”, mas é mais conectado do que algumas cidades do interior de SP.
Dar uma boa passeada pelo Google Maps e ter visões 360° da ruas e espaços de lazer, além das principais localizações, nos ajudou nas nossas caminhadas pela cidade e também nas trilhas – que são infinitas.
Conectados, pero no mucho
Falei de conexão, mas não se pode esperar wifi grátis em qualquer praça, muito menos nas trilhas escondidas no meio dos bosques da Patagônia. Então, como medida de prevenção, baixei mapas offline dos trekkings que faríamos, só não contei com a possibilidade dos mapas falharem na hora H – claro que falharam, movidos pela lei de Murphy. Para nossa sorte, as trilhas, sem tecnologia nenhuma, analogicamente, nos diziam por onde seguir.
Esse canto do planeta onde, literalmente, o vento – e que vento – faz a curva, não tem nada de remoto, deserto ou perigoso. Ele é um grande parque de diversões – ou um gigante museu da história do mundo – com praticamente tudo de graça e cheio de possibilidades de conexões – com a natureza, com pessoas de diferentes nacionalidades, com a cultura local, com a comida e consigo mesmo.
Da próxima vez que alguém te mandar pro fim do mundo, agradeça e curta muito!
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