O francês Louis Braille perdeu sua visão aos 3 anos de idade ao brincar com ferramentas na selaria de seu pai. À época, a leitura para cegos era feita com impressão em relevo das mesmas letras utilizadas no alfabeto; eles podiam ler mas não escrever, pois as letras eram costuradas no papel.
Durante a visita de um capitão reformado da artilharia francesa, Charles Barbier, ao instituto onde estudava, Louis foi apresentado a um sistema de comunicação noturna chamado Serre (posteriormente sonografia) – que utilizava pontos em relevo em um retângulo de seis pontos de altura por dois de largura – usado para transmitir informações no campo de batalha sem a necessidade da luz para leitura.
Pequeno Louis, agora no auge de seus 15 anos de idade, otimizou este método para o que hoje é conhecido como escrita em Braile, que perdeu um “L”, foi rearranjado para um sistema de 2 colunas e 3 linhas (6 pontos) e é capaz de ilustrar letras, números e notações musicais.
(Momento Mundo de Beakman do dia feito…. -> jump) =)
O designer japonês Kosuke Takahashi divulgou em seu Twitter uma fonte tipográfica possível de ser lida tanto por cegos (desde que respeitando a marcação em relevo dos pontos) quanto por pessoas sem limitações na visão que parece bem interessante e em linha com as fases de inclusão social na educação (por Rabelo e Amaral): exclusão -> segregação (onde se encontra a apresentação atual do Braile na maioria dos casos) -> integração (já praticado por algumas empresas) -> inclusão (a adaptação do meio para que a diferenciação seja a mais transparente possível):
UPDATE: Não estava claro até então quem efetivamente havia desenvolvido/criado a fonte. Bem, chegou a resposta ;)