Na recém divulgada pesquisa “Trust Barometer 2018” realizada pela Edelman, a crise das fake news já causaram boa interferência: subiu vertiginosamente a porcentagem de pessoas que creditam como muito ou extremamente confiável a fala de um jornalista. Esse profissional ganhou confiança muito provavelmente pela onda das fake news que circularam ano passado.
Mas o mais curioso é que na era das redes e da liquidez baumaniana, quem ocupa o primeiro lugar na lista dos mais confiáveis é uma pessoa comum, ou seja, as pessoas confiam muito mais nos seus pares do que em um jornalista ou em um especialista técnico ou acadêmico.
Ironicamente, talvez seja por essa razão que as fake news costumam propagar com facilidade e ter grande alcance.