A relevância de não ser bunda mole

O que faz a diferença na carreira não é só a paixão pela profissão, mas paixão por trabalhar, realizar, fazer acontecer!

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é preciso paixão

Em branding existe uma premissa de que funcionários apaixonados pela profissão produzem muito mais e fazem a diferença para uma marca relevante.

Por muito tempo busquei levar isso nas empresas (e ainda levo). Mas existe uma barreira da ingenuidade que eu quebrei nesse processo, depois de muita experimentação e observação.

Notei que o branding precisa ser um pouco mais abrangente que isso, porque tem dias (e falo por mim mesmo) que a gente está pouco se lixando pro trabalho, tá afim de chutar o pau da barraca e mandar todo mundo se lascar. Existem momentos de exaustão, de crise, de reavaliação da carreira e do propósito.

Só que nesses períodos, o que é que mantém o seu trabalho (mesmo que internamente você esteja um caco) excelente, dedicado, produtivo, relevante?

A resposta, senhores, está num e-book que estou vendendo.
Brincadeira!

A resposta é:
paixão por trabalhar.

Não é exatamente estar amando sua profissão agora, amando o momento peculiar da sua carreira (até porque toda carreira passa por fases e trajetos que a gente tem que cumprir, mesmo sem gostar).

É ter vontade mesmo! Paixão por realizar! Sangue nos olhos e vergonha na cara. É não aceitar fazer menos do que “bom” qualquer coisa que te colocam para fazer. É saber que se você vai fazer algo, vai dar o seu melhor, porque afinal qualquer um pode fazer um trabalho porco e displicente, mas você – por honra e automotivação – só aceita dar o melhor de si.

A paixão simplesmente pela sua profissão pode te levar a fazer apenas as coisas “boas” da profissão: um advogado que ama redigir uma defesa, ou arquiteto que adora montar o projeto no AutoCAD.

Já a paixão por trabalhar te leva a fazer tudo que uma carreira exige com a mesma excelência, dedicação e produtividade.

Paixão por trabalhar faz a gente manter o patamar profissional que poucos conseguem em momentos de stress, cansaço, crise, exaustão…
É o advogado que não só redige defesas, mas também vai ao Fórum, coleta documentação, conversa com clientes… ou o arquiteto que não perde o tesão em detalhar material, ou fazer cálculos mais específicos de um projeto.

Conheço uma porção de designers que amam o design, mas tem a imbecil utopia de só querer o “bem-bom”: finalizar anúncios de dupla página, tratar imagens, ilustrar… mas quando é para cortar imagem, criar post de Instagram, diagramar, montar catálogo e fazer paginação, fazem achando ruim, com cara amarrada, sentindo-se menores e menosprezados.

Carreira exige conhecimento amplo, prática em todas as áreas e domínio do todo. Sem paixão por fazer acontecer ninguém se habilita a matar a pauta, seja ela qual for.

É muito importante buscar trabalhar com aquilo que se gosta.
Fato!
Mas essencial mesmo é ter paixão por trabalhar, por aprender, por fazer cada vez melhor e jamais dizer: “não fui contratado para isso.”

Pra fechar esse texto, vou contar um segredo: nas empresas que eu ando, todas, sem exceção, os demitidos são os bunda moles. Quem trabalha com afinco, no que quer que seja, não é demitido. Pode ser até realocado em momento de crise e baixa financeira, mas nunca demitido, porque os empresários querem sempre estar por perto de gente assim.

Talvez você ache meio polêmico o que vou dizer agora, mas isso pode salvar sua carreira: endureça essa sua bunda mole, porque empresários e empresárias só gostam de funcionário com a bunda bem durinha!

E não adianta academia.
(Você entendeu que aqui é uma metáfora)
Se o trabalho dignifica o homem, só o hard work é que endurece a bunda!

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