Thanks for sharing: a construção de uma economia colaborativa

Startup Zazcar aposta no compartilhamento de carros sem que ninguém tenha que possuí-los.

As vias atrofiadas da selva de pedra são o perigo mais iminente de cidades inteiras à beira de um colapso: o coração das metrópoles custa bombear tanto egoísmo enlatado sobre quatro rodas, e não há crossfit que reverta esse ataque fulminante em potencial. Por sorte, porém, há a tecnologia.

Depois de ganhar a tração necessária graças ao programa de nossos parceiros do Fast Dating, projeto da Tecnisa, que permite que empresa de todos os portes, inclusive startups, tenham a chance de apresentar um pitch de 10 minutos a fim de conseguir um contrato com a gigante do ramo imobiliário, a galera da Zazcar segue em velocidade máxima rumo a um mundo onde valha seu slogan “tenha vida, não carro”.

O habitat natural do modelo da Zazcar é a mais intocada economia colaborativa: compartilhar carros em vez de possuí-los. A ideia pode parecer semelhante a algumas outras ouvidas por aí, mas a logística dessa é um bocado diferente e genial, diga-se de passagem.

A coisa funciona de forma bem dinâmica e simples. O primeiro passo é fazer o download do aplicativo e preencher um formulário de cadastro padrão, anexando uma cópia da carteira de motorista e uma selfie. A empresa garante que a análise dura, no máximo, 24 horas, e que se qualquer tentativa não for validada dentro deste prazo é porque houve algum equívoco no envio dos documentos, mas o usuário é informado do erro.

Uma vez com o cadastro ativo, o usuário pode procurar o estacionamento mais perto a abrigar um veículo Zazcar disponível. Tudo isso pelo celular, claro. Além da localização, o app ainda indica o modelo do veículo e o status do tanque de combustível.

A abertura do carro é feito também pelo smartphone, via bluetooth, e a chave fica no porta-luvas, ao lado do cartão estacionamento. Com tudo em mãos, é hora de rodar e fazer tudo o que estava planejado. Na volta, basta retornar o veículo ao mesmo estacionamento que houve a retirada e pronto.

Graças a esse modelo de negócio e locomoção, os envolvidos dão passos importantes rumo à sustentabilidade que tanto defendem e, de quebra, estimulam funcionários, amigos e parceiros a refazerem contas e colocarem na ponta do lápis de vale a pena ou não ter um carro próprio. A julgar pelo número de adeptos deste compartilhamento de veículos, a resposta está bastante clara.

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