Quando pensamos na palavra vulnerabilidade, logo a associamos à falta de controle, fragilidade, fraqueza ou até mesmo algo que deve ser evitado porque causa vergonha, medo e incerteza. No entanto, existem pesquisas que concluem exatamente o contrário, como nos relata a pesquisadora Bené Brown em um dos melhores TED Talks que já assisti.
Para Brown é preciso ter coragem para ser imperfeito; e, ao aceitar ser um ser cheio de falhas, deixando de lado o desejo de controlar ou prever, nos tornamos “essencialmente bonitos”. O medo de não merecer conexão – seja com o que ou quem for: família, amigos, colegas de trabalho, o mundo ao nosso redor – é o que ironicamente nos mantém desconectados. É a partir desta desconexão que nascem as dúvidas, o medo, a tristeza e o fracasso.
Segundo a pesquisadora, viver vulnerável é dizer “eu te amo” primeiro, é fazer algo quando não há garantias, é se colocar em uma posição na qual podemos estar errados, é abrir espaço para falhar, mas ao mesmo tempo, ao ter essa coragem damos um passo em frente, pois abrimos espaço para a empatia.
Brené Brown estuda as relações humanas e garante que a nossa capacidade de empatia começa por nós mesmos: antes de aceitar aos demais, precisamos aceitar a nós mesmos. E para isso é necessário coragem.
“Coragem, a origem da palavra coragem – veio da palavra latina ‘cor’ que significa coração – que surgiu da definição original que é contar a história de quem você é com todo o seu coração” – Bené Brown.
Se conhecer é uma arte a ser lapidada diariamente e Brow usa um comovente discurso para nos fazer mergulhar neste mundo vasto e cheio de detalhes que é o autoconhecimento. Assista a esta incrível palestra no player abaixo, e saiba mais sobre a autora no site oficial e neste post do Guga aqui no UoD.