O que o Google Assistente ensina sobre comportamentos e tecnologias de voz

Lançado há pouco mais de dois anos, o Google Assistente revelou esta semana tendências interessantes sobre como as tecnologias de voz vêm sendo adotadas pelos usuários. Os assistentes são capazes de executar diversas ações depois de ouvir uma palavra ou comando de ativação como acender luzes, responder perguntas, tocar música, fazer pedidos on-line, entre outros, e mostram como a tecnologia está cada vez mais inserida em nossas rotinas diárias.

Os assistentes de voz estão sendo adotados rapidamente pelas pessoas tanto em smartphones, como em dispositivos conectados em suas casas. Só para se ter uma ideia do tamanho deste mercado, em junho desta ano a empresa global de pesquisa, Juniper, lançou um estudo que aponta que até 2023 teremos 275 milhões de dispositivos de voz usados para controlar casas inteligentes. Esse número representa um aumento de 1000% do atuais 25 milhões que temos em 2018. Veja a seguir alguns fatos sobre nosso comportamento:

Voz é sobre ação

As consultas de voz são 40 vezes mais sobre comandos do que pesquisa. Por exemplo, enviar comandos como “desligar as luzes”.

Gostamos de conversar

Em média, as consultas do Google Assistente são 200 vezes mais conversacionais do que a pesquisa comum via texto. Ao invés de reunir palavras simples para saber o “clima + São Paulo”, as pessoas elaboram frases mais específicas por voz, um exemplo é: “Como estará o clima em São Paulo às 15h?”.

Adoção em rotinas diárias

O uso do assistente  de voz é impulsionado por horários e ambiente em que a pessoa se encontra. Pela manhã, os usuários utilizam para perguntar pelo clima ou ouvir as notícias. Durante o almoço e na volta para casa, é comum a procura por restaurantes locais. Quando chegam em casa, gostam de pedir músicas. E no final do dia, a preferência é por tarefas como “acionar um alarme” ou pedir ao assistente que informe sobre as reuniões do dia seguinte.

As telas ainda são importantes

As telas complementam as conversas por voz. Quando alguém procura uma receita de uma massa de pizza, elas gostam de ouvir os passos da receita, mas também de ter imagens de como será o processo.

Voz é universal

Por sua simplicidade na utilização, os assistentes de voz contestam o estereótipo de que a tecnologia é adotada primeiramente pelos mais jovens. O Google constatou uma grande adesão por idosos e famílias. Além disso, as mulheres são o segmento de usuários que mais cresce para o Google Assistente.

E você sabia que o Brasil é um dos países mais populares em relação ao uso? Somos o terceiro País que mais utiliza o Google Assistente e o português brasileiro é o segundo idioma mais falado. Além disso, em lugares como a índia, onde a tecnologia foi lançada no começo do ano, a voz já a principal maneira de interagir com os dispositivos.

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