Em maio deste ano, aconteceu em Kurri Kurri, na Austrália, o primeiro festival de mullet do mundo. É, um festival do corte de cabelo.
Por alguma razão, os moradores da cidade acreditam que o mullet foi inventado ali – motivo suficiente para que um pub (claro) do local inventasse essa história.
Além de reunir aquela que foi – provavelmente – a maior concentração de pessoas que usam mullet do mundo, o festival ainda premiou os melhores em diferentes categorias – Mullet Júnior, Mullet Feminino, Mullet Cotidiano e, claro, o Melhor Mullet de Todos.
E, se você acha que o festival fracassou, saiba que as inscrições tiveram que ser encerradas antes do prazo previsto por conta do excesso de demanda. Foram 154 mullets inscritos.
Mas afinal, qual a origem do mullet?
Popular no Brasil especialmente nos anos 90 (inclusive, se você for ler a definição nos moldes Wikipedia de mullet diz que por aqui o corte é conhecido como “Xororó”), o mullet refere-se a um corte de cabelo ou, em sentido mais amplo, é usado na moda também para representar peças, como camisas, saias ou vestidos, com corte mais curto na frente e alongado na parte de trás.
Mas a origem do termo como ele é conhecido hoje é conferida à banda Beastie Boys. Até o lançamento da música “Mullet Head”, em 1994, mullet ainda era mais usado para descrever um peixe que tinha a cabeça larga e achatada do que para nomear o corte de cabelo propriamente dito. A tainha, sabe?
Por sinal, é assim que os portugueses chamam o tal corte até hoje. Mas aí o tempo passou, a letra da música dos Beastie Boys disse “Number one on the side and don’t touch the back / Number six on the top and don’t cut it wack” e parece que tudo mudou…
E… hoje tem uma galera indo até em festival para exibir seus mullets.