O que fazer em apenas 1 dia em Manaus?

Essa foi a dúvida que surgiu quando estivemos por lá. 

Há pouco tempo, a Philips nos convidou para um congresso de fisioterapia. Fui contar minha história para especialistas em fisioterapia respiratória. E nessa viagem, tivemos um dia livre em Manaus. 

Um Dia em Manaus

Pesquisando um pouco, vimos que teríamos duas opções: conhecer os prédios antigos da cidade, dos tempos dos barões da borracha, como o belo Teatro Amazonas, ou fazer um tour pelo Rio Negro e pelo Rio Amazonas. 

Não tivemos dúvidas: decidimos embarcar nessa aventura pelo dois rios e conhecer um pedacinho que fosse do nosso maior tesouro natural. 

O barco do tour sai bem cedo de um dos portos da cidade. E logo demos de cara com a imensidão dos rios que cercam Manaus. Em alguns pontos, quase não se pode ver a outra margem. O volume de água é algo inimaginável. E como estávamos na época da “seca”, o rio ainda poderia subir cerca de 15 metros. Surreal!

Nesse tour, visitamos uma comunidade indígena, onde o líder conta um pouco sobre os hábitos e tradições que eles mantêm. Também tivemos a oportunidade de ver de perto os botos cor de rosa. Hoje, eles não estão mais em extinção, pelo menos na região brasileira da Amazônia. Ao contrário dos botos cinza, que são menores, ariscos e não se aproximam de humanos, os botos rosa são maiores, dóceis e não se importam com a nossa presença. Lá, entramos na água e vimos um cuidador alimentá-los de pertinho. 

Ainda passamos em um criadouro de pirarucu, um peixe que também tem dimensões impressionantes. Chegam fácil a 2 metros de comprimento. E são conhecidos por comer tudo que veem pela frente. Por lá, são alimentados com sardinhas enormes.  

Mas o ápice do passeio, para nós, foi o encontro das águas, onde demos o que chamamos de “azar do bem”. O que seria isso? Bom, o barco ficou sem gasolina onde o Rio Negro se encontra com o Rio Amazonas (ou Solimões). E o guia precisou chamar reforço, que demoraria cerca de uns 20 minutos. 

Então, veio a pergunta: “alguém quer entrar na água?” Como ninguém nos outros barcos estava entrando na água, nossa reação foi perguntar “e pode?!” O guia riu e disse que sim. Pegamos os coletes e fomos todos nadar no encontro das águas.  

O Rio Negro é mais “quente”, tem uma densidade bem diferente e é bastante ácido, por isso tem pouca vida. E com algumas braçadas, estávamos agora no Rio Amazonas, mais frio, com cor barrenta, outra viscosidade e muito mais vida. Poder sentir a diferença entre os dois rios de uma maneira tão didática, mergulhados na água, foi algo incrível.  

Agora você já sabe o que fazer se tiver apenas 1 dia livre em Manaus. É só torcer para, durante o passeio, dar o mesmo “azar” que a gente.

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