Restaurantes ao redor do mundo contratam garçons-robôs controlados por pessoas com deficiência

O universo retratado pelo desenho “Os Jetsons”, que foi exibido na televisão entre os anos de 1962 e 1987, já é, em partes, uma realidade. Especialmente se lembrarmos da personagem Rosie, empregada-robô da família. Isto porque alguns restaurantes e cafés ao redor do mundo já contratam garçons robôs, como é o caso do Naulo, do Nepal. 

ROBÔ 4

A tecnologia vem, principalmente, da start up japonesa Ory que, entre outros produtos, desenvolve os chamados “OriHime-D”, os tais garçons-robôs que possuem até 1m20cm de altura. Uma das empresas mais recentes a contratar o serviço foi o café Dawn Ver Beta, em Tóquio, no Japão.

O café usou os robôs da Ory para atender aos clientes – todos os robôs foram controlados remotamente por pessoas com deficiências graves, como forma de ajudá-las a trabalhar de forma independente. Os funcionários, que sofrem doenças como esclerose lateral amiotrófica (ELA), operam os robôs de suas casas e recebem cerca de nove dólares por hora. 

ROBÔ 2

O sistema é complexo e muito inteligente: os robôs são controlados com a ajuda de um computador que rastreia os movimentos dos olhos das pessoas em suas camas. Imóveis, as pessoas conseguiam mover robôs, fazer com que eles falassem com os clientes e pegassem objetos. Mas o café de Tóquio é ainda um projeto piloto – permaneceu aberto somente por duas semanas.

Os criadores ainda estão levantando fundos para abrir o estabelecimento de forma permanente em 2020.

O futuro-que-já-é-presente pode ser, também, muito encantador.

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