A luta pela representatividade na propaganda não é nova, mas ganhou uma aliada importante. A gigante Diageo acaba de lançar um curta-metragem com o objetivo de destacar a importância o papel da publicidade na formação da cultura, na deturpação histórica da imagem das mulheres, além de divulgar as estratégias e parcerias para apoiar a representação de gênero mais progressista em seu conteúdo.
Ainda bem! Porque apesar de isso ser evidente, pouco se evoluiu nos ultimos 10 anos. Em 62% dos casos, homens seguem sendo retratados como pessoas inteligentes, divertidas e bem sucedidas, enquanto mulheres continuam nos velhos estereótipos frágeis, delicados e/ou sofridos. Sabemos que o que é retratado com frequência costuma ser considerado normal, aspiracional ou inspiracional – esta é a beleza da nossa indústria, é o poder que nós temos, que pode ser usado para impactar novas gerações, conectar pessoas, gerar empatia e transformar este cenário, se todos nós abraçássemos o desafio.
Vale destacar que a Diageo também se juntou à iniciativa “Free The Bid” no início deste ano, que está tentando lidar com as diferenças de gênero na indústria da publicidade, ao pedir que marcas e agências apresentem pelo menos uma diretora como parte do processo de licitação, em um momento em que apenas 7% dos diretores são mulheres e apenas 9% dos comerciais são dirigidos por mulheres.
Importante lembrar que dificilmente se abraça a diversidade com propriedade, sem que sua criação e produção não sejam diversas, porque o que fazemos é arte, é olhar, é viceral.
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