Na era da síndrome do impostor, Netflix aposta em Brenné Brown

“Quando você pergunta sobre amor, as pessoas respondem com histórias em que tiveram o coração partido. Quando você pergunta sobre pertencimento, elas te contam momentos tristes de exclusão. Quando seu chefe te chama e te faz 37 elogios, destacando 1 ponto onde você poderia trabalhar mais, é neste 1 que você foca – e sofre”.

Brenne Brown me abalou no seu primeiro TED Talk, me despertou no segundo e, especialmente no ultimo ano, me viciou em cada oportunidade onde teve lugar de fala. Aparentemente, não sou a única, já que ela está no top 5 TED Talks da história, com mais de 38 milhões de views, além de seus 5 livros “best sellers”: The Gifts of Imperfection, Daring Greatly, Rising Strong, Braving the Wilderness, e seu último, Dare to Lead.

E faz sentido.O mundo está passando por uma epidemia comum, sobre tudo que remete exposição. “Eu nao sou boa o suficiente, não sou inteligente o suficiente, não sou forte o suficiente, não sou bonita o suficiente, e assim por diante”, exemplifica Brown em suas palestras. Ou seja: tudo que remete à vergonha por não pertencer impacta em todas as nossas relações, visto que a auto cobrança pela busca da perfeição (aos olhos dos outros) é o primeiro passo para a perda da segurança, ao auto abandono, à baixa estima e à ansiedade.

The Call to Courage, seu especial na Netflix, cujo lançamento está marcado para o dia 19 de abril, foi gravado na Universidade da Califórnia e terá 1 hora de duração, com o objetivo de estimular as pessoas a acreditarem na sua essência e seguirem em frente. Isso porque a vulnerabilidade é o centro da vergonha, do medo e da luta por merecimento, mas também é o berço da criatividade, do pertencimento, do amor e da superação. Não é fraqueza, é a base para a coragem que nos diferencia, especialmente em criatividade e inovação.

Brenne gosta de trazer luz para um trecho do discurso de Theodore Roosevelt, feito em 1910 na França, que resume bem todo seu discurso: 

“Não é o crítico que importa; nem aquele que aponta onde foi que o homem tropeçou ou como o autor das façanhas poderia ter feito melhor. 

O crédito pertence ao homem que está por inteiro na arena da vida, cujo rosto está manchado de poeira, suor e sangue; que luta bravamente; que erra, que decepciona, porque não há esforço sem erros e decepções; mas que, na verdade, se empenha em seus feitos; que conhece o entusiasmo, as grandes paixões; que se entrega a uma causa digna; que, na melhor das hipóteses, conhece no final o triunfo da grande conquista e que, na pior, se fracassar, ao menos fracassa ousando grandemente.”

Em resumo, aprenda a acreditar no que é capaz e se a pessoa que te criticar não estiver na arena, ignore e siga em frente. 

Marque na agencia o dia 19 de abril e assista e depois nos conte.Espero que ela te ajude como ja me ajudou muito.

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