Campanha do Google que explora acessibilidade de ferramentas criativas leva GP

Entre as campanhas que ganharam ainda mais destaque por aqui, está o projeto do Google Creative Lab de New York, “Creatability Google”, que levou Grand Prix de Design na edição deste ano do Festival. 

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A partir da missão: “explorar como as ferramentas criativas podem se tornar mais acessíveis para todos”, o projeto fez uso de machine learning, realidade mista, algoritmos e demais recursos para encontrar maneiras de pessoas com diferentes tipos de deficiência possam se expressar, sem que seja necessário um mouse ou uma tela. Na página do Creatability, entendemos melhor qual a ideia. 

A ação se desdobrou em diferentes experimentos, que exploram diversas vertentes da criatividade, desenvolvidos com a ajuda da New York University. Em “Keyboard”, por exemplo, é possível tocar um teclado musical com o rosto, mouse, teclas ou corpo – considerando qualquer parte dele. Já “Sound Canvas” é uma ferramenta de desenho que funciona por meio da visão ou do som – ligando a webcam do computador, o usuário consegue desenhar usando, por exemplo, a ponta do nariz para guiar os traços. A partir daí, todo o espaço da tela é transformado em som – uma linha ascendente faz um som crescente, enquanto uma linha desenhada da esquerda para a direita será ouvida como se o som também estivesse se movendo nesse sentido. É um jeito de ajudar pessoas com deficiência visual a desenharem e produzirem suas próprias obras de arte.

Outro experimento é o “Body Synth”, que transforma os movimentos do corpo em som também por meio da imagem – com a câmera ligada, a pessoa se movimenta e cada parte do corpo vira uma nota musical diferente. É possível ainda ajustar a sensibilidade da plataforma para que ela funcione tanto para movimentos grandes quanto pequenos. Em “Seeing Music”, todo tipo de música – cantada, reproduzida, tocada – pelos usuários e enviada para o experimento é transformada em imagens, com sutis texturas do som que viram caminhos e formas de diferentes melodias.

Ainda falando sobre música, “Clarion Lite” funciona para auxiliar no início do processo de musicalização, permitindo que músicas sejam criadas de diferentes maneiras a partir de formas simples na tela. Isso pode ser feito de maneiras mais “tradicionais”, com o mouse e o teclado, ou ainda com o rosto/corpo, com ajuda da webcam. O experimento é uma colaboração com o Open Up Music e traz as características do instrumentos musical acessível Clarion para qualquer pessoa com acesso à internet. 

Na página, existem ainda outros experimentos que brincam com música, imagem, arte e desenho. Há até uma aba para quem tiver desenvolvido um projeto nesse sentido possa enviá-lo para o Creatability também. Além disso, o Google explica como professores, estudantes e artistas podem usar os experimentos da melhor maneira possível, e pede para que, quando fizerem isso, compartilhem as histórias por e-mail.

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