Free the Work quer nos ajudar a conhecer a “irmã de Mozart” do audiovisual

A plataforma promete reunir segmentos pouco representados para facilitar uma maior representatividade no setor

Você sabia que o famoso Mozart teve uma irmã tão talentosa quanto ele? Maria Anna Mozart foi uma reconhecida pianista enquanto criança, mas por conta dos desafios da época, não pode continuar a sua carreira. E hoje, quantos talentos acabam sendo deixados de lado por “força dos desafios” da nossa época?

Para superar ao menos um deles – o de ser visto e conhecido por alguém – é que surge a plataforma Free the Work, capitaneada por Alma Har’el. A ideia é uma expansão da iniciativa Free the Bid, que encorajou empresas a oferecerem mais oportunidades para que mulheres dirigissem comerciais. Agora, com o apoio de grandes empresas como P&G, AT&T, Facebook e Amazon Studios, a plataforma Free the Work (FTW) promete encorajar a indústria televisiva e audiovisual a incluir talentos mais diversos em suas produções. 

Segundo a sua criadora, o FTW seria uma mistura de IMDB, Spotify e Instagram: uma ficha técnica de profissionais do audiovisual, fácil de usar e visualmente agradável.  Para impulsionar o lançamento, que foi anunciado em Cannes e prometido para agosto próximo, um filme criado pela Wieden+ Kennedy Portland e dirigido por uma mulher, Amber Grace Johnson, provoca sobre as várias Maria Mozart dos dias de hoje, e promete uma mãozinha para quem quiser incluir outros profissionais de grupos minorizados no seu elenco.

https://www.youtube.com/watch?v=P4eoihqAe48

A plataforma promete benefícios para ambos os lados interessados: para os profissionais emergentes, especialmente aqueles de segmentos pouco representados, funciona como uma vitrine; para as empresas e marcas interessadas na parceria, a FTW promete oferecer estatísticas que ajudem a monitorar seus esforços de inclusão e diversidade. 

Quem quiser se manter relevante precisa entender que eles não vão conseguir isso se não entenderem que participar de painéis sobre diversidade e acenar de forma positiva [sobre o tema] não é o suficiente

Alma Har’el
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