Como a tecnologia tem resolvido a parte chata da manipulação de imagens. E bem melhor que você

A inteligência artificial não veio para acabar com os designers. Só com aquela parte chata do processo.

Nada como um “background remover”….

Sim, o Photoshop taí ao seu lado há décadas e ninguém mais precisa correr o risco de cortar o dedo com estilete ou usar letraset. Mas a revolução mais recente não é na evolução dos recursos infinitos de softwares. é na automação do processo. E é um prazer ver que o design gráfico ainda está à merce da criatividade, mas toda a parte chata e braçal estamos deixando or conta de uma tal inteligência artificial.

Combinamos assim: a inteligência artificial fica com a parte que toma tempo e libera para a inteligência natural usar o tempo criando mesmo. E mais: a coisa ficando mais rápida e automatizada permite o uso de uma técnica altamente eficiente que é a da tentativa e erro.

Original:

The desert before

Sky Replacement:

Um “designer” que acha que usar o Canva é coisa de amador não entendeu ainda que o bom designer (ou o bom qualquer ofício) não é bom por causa da ferramenta e sim pela sua capacidade criativa, sua experiência e repertório. E um app que saia da sua frente e te deixe fluir é a melhor coisa do mundo. O preconceito veio por conta do posicionamento original desses apps, que eram muito focados em templates e filtros para empoderar não-designers. Mas agora parece que o foco é poupar designers da parte braçal. O Snappa, por exemplo, é um Canva, mas com menos preconceito :)

Tipo a tecnologia que está substituindo a tela verde nas produções de cinema, caso clássico do Mandalorian. Ajustes de tonalidades e reflexos em tempo real NO SET, acabam virando parte do processo criativo e não apenas pós-produção. é uma mudança na maneira de enxergar a função dessas ferramentas todas.

mandalorian stagecraft 1

Bancos de imagem, também, uma eterna relação de amor e ódio.

Por um lado, podem salvar e viabilizar seu projeto por diversos motivos: verba, prazo, direitos de imagem, etc. Por outro lado, é difícil ficar 100% satisfeito com o resultado porque o cardápio é aquilo que conhecemos bem: casting estereotipado, poses forçadas e sempre uma esperança de uma foto melhor na próxima página.

Alguns bancos já tentaram contornar isso, geralmente tentando criar fotos melhores, mas o catálogo nesse caso é pequeno. Enfim, a saída costuma ser escolher o melhor ponto de partida para uma sessão de manipulação de imagem no Photoshop.

O Moose Photos, do Icons8, tem uma abordagem diferente: prometem fotos “customizadas”. Como isso funciona? Basicamente usando modelos e objetos recortados e diversos fundos. Estou simplificando a dinâmica, mas é mais ou menos isso mesmo, você monta a cena, como costuma fazer no seu editor de imagens preferido. A vantagem é que você pode contar com tudo já recortado, não precisa ficar removendo background, por exemplo. Dá até para rodiziar só as expresões faciais do mesmo modelo, ainda meio abrutalhado, mas isso é algo que vamos ver uma evolução muito rápida daqui pra frente.

E olha que hoje a inteligência artificial já nos poupa um trabalhão absurdo porque antigamente a gente recortava tudo na mão mesmo. Recortes automáticos são uma benção e funcionam espetacularmente, muito melhor do que a maioria de nós faria, especialmente em cabelos :).

Clao que a tecnologia, como sempre, pode – e vai – ser usada para o mal. Exageros vão piorar e muita coisa vai ficar com aquela cara de A.I. mesmo. Mas aíé culpa daquele elemento entre a cadeira e o monitor. O meu ponto aqui é apenas parte de acelerar o processo das coisas chatas.

Enfim, dê uma olhada se a ferramenta te agrada. O estilo ainda é o de um banco de imagens, mas pode ser um ponto de partida mais fácil para trabalhar.

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