Por que a música de hoje é tão chata? Rick Beato reflete sobre a atual regressão na inovação musical

Não é apenas uma opinião, baseada em gosto. É um questionamento técnico.

Rick Beato é um dos meus “amigos de internet”, com quem sempre aprendo e descubro coisas novas sobre música. Ele é músico, compositor, engenheiro de áudio e produtor musical de longa data, com mais de 40 anos de estrada e uma formação acadêmica sólida. Seus videos costumam analisar músicas conhecidas de todas as décadas e apesar de eu não entender metade do que ele fala porque são considerações com uma certa erudição musical, mesmo assim é fascinante ver os clássicos do rock descascados em todas as suas tracks, as progressões, etc.

Esse video em especial é um pouco diferente.

Ele traz um questionamento sobre o que ele considera (e eu, como amante da boa música, humildemente concordo) uma regressão na inovação musical e na arte da composição como um todo. Não é apenas uma opinião, baseada em gosto. É um questionamento técnico que, de novo, a gente não precisa entender nos pormenores para poder participar dessa discussão conceitualmente. Aliás, não é só na música, mas em todo e qualquer processo criativo. O mundo está conectado como nunca, mas paradoxalmente a criatividade vive um momento de profunda aridez e mesmice, com tudo muito parecido e pasteurizado.

Claro, uma música não precisa ser complexa para ser boa. mas o ponto não é esse. O questionamento é baseado nos top hits e como são todos muitos pobres e e pouco ambiciosos.

Enfim, eu achei interessante. Aguente firme nas partes mais técnicas porque a reflexão vale a pena. Era para estarmos mais criativos do que nunca, mas não é o que a gente vê nas artes por aí. Vale pensar a respeito e tentar imaginar se tem algum bug nesse processo.

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