Ser geek, acompanhar séries e ser colecionador não torna uma pessoa nerd

“As pessoas nerds como tem no dicionário, são crianças que desmontam e montam computadores, ligam aparelhos eletrônicos, fazem pesquisas científicas, autópsia de insetos, entre outros comportamentos típicos de pessoas curiosas e de raciocínio lógico. Eles têm curiosidade nata para novas descobertas, são vistas como diferentes, mas sem interesse em ser diferente. O diferente é algo relativo ao comportamento distinto, de precursor genético e moldado por esta curiosidade pela lógica. Não há uma intenção real em ser diferente, nem um pensamento sobre isso, é simplesmente diferente devido a personalidade”, explica Fabiano.

Esse jeito e personalidade são sem intenção, porque os nerds não estão interessados no que a maioria está, pelo contrário, geralmente eles não seguem uma moda. Sendo assim, geralmente os nerds têm o córtex pré-frontal do cérebro bem desenvolvido e costumam tirar notas altas em testes de QI.

“Já esse nerd de hoje, um geek, não bate com a personalidade do nerd propriamente dito, então, estão fazendo o uso errado da palavra. Pois raramente um nerd irá perder tempo com séries que não levam a nada, eles vão mais para o documentário, querem uma coisa mais definida, algo que traga uma resposta concreta”, fala o neurocientista.

Ou seja, as características deste público geek não podem ser consideradas nerds pelo significado da palavra e pelas características. Normalmente pessoas nerds possuem o perfil de superdotados. Portanto, está definido como um erro de interpretação e estes, como as palavras e seus significados, precisam ser levados em consideração.