Não entende o tal metaverso? Relaxa, estamos na mesma página

Alguns dizem que é o Roblox. Outros garantem que é o Fortnite. Alguns já cravaram que o Animal Crossing é o mais próximo do que chegamos desse conceito. Mas afinal, o que de fato é o tão falado metaverso? Se você está confuso, relaxa, estamos todos na mesma página em relação a esse assunto. E essa provocação está no report “Making the Metaverse”, desenvolvido pela Media.Monks.

O material traz vários recortes interessantes sobre o que é, ou melhor, o que poderia ser essa palavra e seus significados, já que, para muitos especialistas, o metaverso é algo em construção. A verdade é que como o assunto está no hype e ganhou as páginas de grandes veículos e palco de grandes eventos, é comum que todos acabem definindo sua própria concepção de metaverso, mas de acordo com Tim Dillon, VP de growth da Media.Monks, se alguém lhe disser que está em um metaverso e você ter de perguntar a essa pessoa a qual ela se refere, definitivamente ela não está em um (ainda).

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O próprio report vai a fundo na explicação. Onde, de fato, está o metaverso? “Se aceitarmos a premissa de que ele é fundamentalmente a internet – apenas transformado e “vivo” dentro de um ambiente digital persistente – então podemos pensar em uma combinação de experiências e lugares que permitem às pessoas construir, comprar, vender, apresentar, colaborar e jogar juntos em tempo real”, sinaliza o report reforçando que “assim como uma cidade será composta por diferentes partes, incluindo centros de transporte, teatros, salas de concerto, shopping centers, escritórios e muito mais. Esses mundos podem ser gêmeos digitais de ambientes do mundo real, ou podem ser radicalmente diferentes”.

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Mark Zuckerberg é entrevistado pela CBS dentro do Horizon, aposta de metaverso do Facebook

Por isso, metaversos ainda estão em formação em sua completude. No entanto, já temos mundos baseados em jogos, como os mencionados no início do texto, espaços de trabalho e muitos outros. Cada um desses ambientes oferece oportunidades para as marcas construírem presença. Em um dos artigos que fez para falar sobre o tema, Theo Rocha, creative shop do Facebook, destacou o metaverso com uma das melhores definições possíveis, apesar de não ser a única.

“O metaverso é um espaço compartilhado virtual coletivo, criado pela convergência de realidade física praticamente aprimorada e espaço virtual fisicamente persistente, incluindo a soma de todos os mundos virtuais, realidade aumentada e internet. A palavra metaverse é um portmanteau do prefixo meta e universe e normalmente é usado para descrever o conceito de uma futura iteração da internet, composta de espaços virtuais 3D, persistentes e compartilhados, ligados a um universo virtual percebido”, escreveu Theo.

Ana Raquel, head do estúdio Ryot, já lembrou que a pandemia acelerou a adoção de ferramentas imersivas para eventos fazendo surgir plataformas customizadas. “O avanço do 5G em alguns mercados já está democratizando novas linguagens e tecnologias para a criação deste tipo de iniciativa. A expectativa, neste contexto, é que, com a redução dos custos e a complexidades de produção, VR e AR sigam crescendo e se tornem cada vez mais elaborados visualmente. E, neste ponto, é da indústria de games que vem o aprendizado”, explica.

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No report da Media.Monks, uma pequena demonstração das empresas que podem se beneficiar do metaverso

Voltando ao report, Alexandre Fittipaldi, diretor executivo da Media.Monks, explica que aqui no Brasil, já é possível presenciar marcas se utilizando de plataformas de games como Fortnite e Minecraft para criar experiências pontuais com os consumidores. Porém, é só o começo do que ainda está por vir.

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“Pensando em comportamento, o Brasil está entre os três primeiros no ranking dos países que mais utilizam redes sociais no mundo, além de ser um dos principais mercados para jogos digitais, com 72% dos brasileiros consumindo jogos digitais de alguma maneira. Ou seja, temos um potencial muito grande de transformar o conceito de Metaverso em uma realidade”, explica Fittipaldi. Ele reforça, inclusive que, para isso acontecer de uma forma mais integrada dependemos muito da tecnologia e de novos padrões para a indústria. “Mas assim que começarmos a fazer parte desse universo, vai ser um caminho sem volta e as marcas poderão criar experiências mais duradouras fazendo parte do dia a dia das pessoas no mundo virtual, do mesmo jeito que fazem parte no mundo físico”, afirma.

O link para o report completo está aqui. Divirtam-se.

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