Outras formas de pensar o espaço urbano: conhecer e resistir

Terceira parte da série artigos sobre outras formas de pensar o espaço

A recente saída das tropas norte americanas de Cabul suscitou uma série de paralelos com a retirada de Saigon.

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Saigon To Kabul: America’s Hubris Ends In Hasty Exits

É incrível que um mesmo helicóptero tenha sido usado nas duas operações de retirada

Para além das semelhanças e coincidências, há um ponto em comum nas duas histórias. Em ambas vemos um exército moderno e poderoso ser vencido pela resistência das forças locais. 

Qual força contrapõe a dominação de uma grande potência?

A força local, o conhecimento sobre o território e a capacidade de usá-lo para agir com mais eficiência. 

Pensar os lugares para neles se organizar e prevalecer. 

O conhecimento sobre o território é uma força antiga e bem conhecida, durante séculos vem sendo considerada como da mais alta importância. Seja para governos ou negócios, todos entendem o valor dos mapas como forma de resistir ou prevalecer numa região.

Mesmo nos dias de hoje, todos os avanços nos sistemas de mapeamento e monitoramento por satélites foram insuficientes para guiar as forças invasoras. 

Mapas imprecisos deixam de apontar obstáculos, orientam para destinos inexistentes, erram nas distâncias. Esses são problemas que se somam, confundindo os raciocínios geográficos e levando a conclusões equivocadas. 

A negação da complexidade do espaço é a saída escolhida por muitos, que preferem achatar seus contrastes e saem com expressões como:

“Isso eu já conheço”

“Não vejo evidências que possam influenciar nosso desenvolvimento no território”

Essa prepotência ignora de tal forma as relações de causa e efeito que acaba por levar a erros imperdoáveis. 


Geomarketing é uma atividade complexa

Imagine-se tendo que avaliar informações sobre uma população grande, desigualmente distribuída pelo território, com sistemas de transportes irregulares, centros comerciais e industriais, tudo isso em constante movimento. 

Levar tanta coisa em consideração é um grande desafio. 

Por isso, mapas e dados são tão úteis. Com eles é possível organizar o conhecimento pelo espaço geográfico, repartindo as áreas por suas características comuns e simplificando o raciocínio. 

Esse trabalho geográfico de levantar informações, organizá-las em mapas proporcionais e entendíveis, como forma de representar a complexa realidade, é essencial. 

Precisamos aceitar que o mundo é bem mais complicado do que se quer acreditar, daí a importância do pensamento geográfico. 

No ponto em que o raciocínio geográfico encontra o estratégico, surge uma enorme vantagem para quem sabe pensar a partir dessa complexidade.

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