Burnout é a síndrome do esgotamento profissional que pode ser compreendida como um transtorno mental, devido às consequências emocionais, psíquicas e somáticas.
É uma profunda exaustão emocional, um estresse laboral crônico caracterizado por sintomas como: baixa autoestima, sensação de insatisfação consigo mesmo e no trabalho, irritabilidade, inquietação, negatividade, dificuldade em concentrar-se, lapsos e falhas de memória, fadiga, dores musculares, insônia, ansiedade exacerbada e depressão.
“Metaforicamente, o desencadeamento da síndrome de burnout no trabalhador poderia ser comparado a uma vela, pois, ao mesmo tempo que ilumina, brilha e queima, também, consome suas próprias energias, chegando ao ponto de apagar-se, e assim, restando apenas resíduos e lembranças, de uma luz que um dia existiu. A síndrome de burnout se desenvolve devido a um acúmulo de ilusões e esperanças, desilusões e frustrações, decorrentes das atividades das demandas do trabalho. Estas fazem com que, aos poucos, as motivações internas e externas não sejam mais encontradas e as tristezas passem a ser predominantes” (Adriane Belarmino).
A intervenção terapêutica para este sujeito consumido por este cansaço permanente, invadido por este sentimento de intenso vazio, envolve a busca de novos modos de subjetivação, que talvez sejam distantes dos ideais contemporâneos de produtividade, alto desempenho e sucesso. Se torna necessário responsabilizar-se por si mesmo, pelo seu bem estar físico e psicológico indo ao encontro de um novo estilo de vida que desafia os relógios.
Texto de Dulce Tereza De Giorgio Rigotto, Psicóloga Clínica. Instagram / Tumblr
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