Como criar alguma coisa nova?

A grande maioria das coisas que fazemos pertence somente ao nosso universo de ação.

Desde o café da manhã, passamos o dia inteiro enfrentando situações criativas.

Sim, criatividade não necessária somente para pintar quadros, escrever livros ou enviar foguetes para marte.

Qualquer atividade diária requer um mínimo de criatividade.

Não importa se você vai abrir um pote de biscoitos ou descascar uma fruta.

A grande maioria das coisas que fazemos pertence somente ao nosso universo de ação.

Nenhum outro animal consegue se adaptar ao design criado por nós para viver na sociedade que inventamos. Talvez seja por isso que os visitamos em zoológicos ou em parques florestais.

Pode parecer estranho o fato de que precisamos de criatividade para abrir um pote de biscoitos, mas é isso mesmo, pois sem a devida destreza esse pote jamais será aberto e a sua fome continuará existindo.

Você pode me dizer que na falta de destreza, você pode quebrar o pote no chão. Sim, você pode mas vai se igualar a um gorila ou a um urso faminto, que se rendeu aos seus instintos mais primitivos, se entregando ao seu estado natural, ou seja, o mais puro selvagem.

A arte da criatividade está ali em todos os momentos da nossa vida, mas para a maioria é apenas uma paisagem, talvez uma mera conveniência.

Claro que você pode ir além e inventar um jeito novo de guardar seus biscoitos, talvez até criar uma forma totalmente nova de preparar a sua receita favorita. Então, nessa hora eu digo que você ainda responde a um impulso de fome. Mesmo que seja por urgência, mas essa urgência é que faz com que a sua vontade seja movida de apenas abrir o pote, seja da forma que escolher, ou indo além, criando um jeito novo de preparar ou armazenar o seu alimento favorito.

Gosto da metáfora da fome.

A nossa curiosidade, desde a infância, é a fome do cérebro em busca de informações. Ele deseja desesperadamente sobreviver. Tudo pode ser útil. Então a nossa mente faminta quer saber de tudo, experimente tudo e pergunta por tudo. A infância é uma verdadeira guerra pela inquisição.

Quer saber como criar alguma coisa?

Basta você sentir algum tipo de fome por essa tal coisa. Sem fome você não vai sair do papel em branco. Sem fome você não vai lutar com o pote até jogá-lo no chão, pois não foi capaz nem de abri-lo. Imagine e então reinventar a sua receita.

E como sentir fome por alguma coisa, se nem mesmo a conhecemos?

Eu gosto das ideias do Simon Sinek.

Ele diz que temos que começar pelo por quê. Sem a razão de fazer alguma coisa parece que estamos apenas passeando pelo mundo sem motivos e isso parece estúpido. Ter uma razão de existir soa mais interessante.

E como descobrir meus motivos?

Ora, acredito que seria interessante fazer o máximo de perguntas sobre si mesmo. Quanto mais eu me interessar por mim, talvez mais ideias sobre o que me encanta estarão disponíveis.

Não importa se vamos pintar a Monalisa, o teto da Capela Sistina ou enviar uma missão interplanetária. Não importa se vamos fazer o café da manhã ou preparar o almoço com as sobras de ontem, nossa mente vai precisar saber o por quê estamos fazendo isso. Caso contrário, acabamos seguindo em frente, apenas comendo biscoitos, abrindo o pote da forma correta, mas perdendo a oportunidade de perceber o quanto podemos interferir na forma como as coisas são feitas, pelo simples fato de perguntar a razão daquilo ser como é.

Enfim, crie a sua própria versão da realidade, mas comece questionando o mundo ao seu redor. Tenho a certeza de que você vai se surpreender com a quantidade de respostas incríveis você é capaz de encontrar. Afinal, você é a invenção mais espetacular do universo, pronta para ser reconfigurada e decolar.

O céu é o limite?

Essa é uma boa pergunta! O que você acha?

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