Malala Yousafzai e o poder transformador das histórias

Ativista, sobrevivente de uma covarde tentativa de assassinato e pessoa mais jovem a ganhar um Prêmio Nobel (Paz), Malala Yousafzai veio ao Cannes Lions 2022 não só para receber o LionHeart – prêmio especial direcionado a pessoas que geram grande impacto positivo no mundo através de suas ações –, mas também como uma das principais palestrantes do dia no Festival Internacional de Criatividade.

Alinhada à pauta do evento, ela destacou como os problemas de outras jovens mulheres podem ser conhecidos e trabalhados por meio de uma boa comunicação. Destacando que “Histórias mantêm a gente juntos”, ela reforçou a existência da Assembly, plataforma digital e newsletter produzida por garotas e para garotas.

“Com isso, mostramos histórias que impactam essas meninas pela perspectiva delas, em assuntos que passam por temas como mudanças climáticas, saúde mental e discriminação de gênero”, explicou, convidando todos a assinar, seguir, consumir e ajudar a disseminar o conteúdo.

“Para tentar fazer essa mudança acontecer, temos que fazer mais. Então, estou tentando encontrar novas maneiras de espalhar essas mensagens e levar a voz dessas meninas e mulheres mais além”, reforçou, sem deixar de enfatizar como as marcas têm um poder ainda maior de chancelar e dar visibilidade a essas histórias.

Malala também citou a educação como ponto fundamental de transformação. “Educação é um estado de privilégio, que muitas garotas não têm acesso. Hora pelo extremismo que elas estão enfrentando, hora por razões culturais, de infraestrutura e tantas outras”.

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