A legislação antitruste dos EUA caminha a passos lentos no momento, mas se os dois projetos de lei apresentados conseguirem passar pelo Senado, aumentam em muito as chances de uma proibição dos apps nativos da Apple. Ou seja, a Apple não poderia pré-instalar seus próprios aplicativos em iPhones, sendo obrigada a oferecer alternativas desses aplicativos a seus clientes.
Veja abaixo uma imagem ilustrativa de como a Apple poderia oferecer uma escolha de aplicativos-base durante a configuração inicial do iPhone.
Eu não entendo nada dessas leis antitruste e, apesar de ser totalmente contra monopólios, este cenário me parece extremamente exagerado. É como exigir que o McDonald’s ofereça sempre um Whooper como alternativa ao Big Mac. Os apps fazem parte do core do iOS e tem funcionalidades que são necessárias para as atividades mais básicas que o produto iPhone oferece. Steve Jobs deve estar se revirando, afinal o DNA da Apple sempre foi oferecer software e hardware como uma solução completa para seus consumidores.
Uma proposta dessas levanta a questão de como os clientes conseguiriam um iPhone que funcionasse corretamente, “direto da caixa”, o pioneiro conceito do “plug and play”, tão celebrado pela Apple desde o início de sua operação. A Bloomberg sugere que uma abordagem seria, para parte do processo de configuração, pedir aos usuários que escolham aplicativos essenciais como navegador da web, reprodutor de música e mapas. A ilustração abaixo dá a idéia geral de como isto poderia parecer.
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