Vida de inovação

Empresas comuns precisam de fertilizantes e pesticidas para sobreviver?

Infelizmente, ainda vemos empresas como especialistas em algum tipo de segmento produtivo. Claro, isso não está totalmente errado, mas talvez esse seja o problema de muitas não terem futuro.

Como assim, o que fertilizantes e pragas têm a ver com o mundo corporativo?

Existem ambientes tóxicos, onde quem “manda” impõe duras regras de como as coisas devem ser.

Isso cria uma atmosfera de medo e bloqueia a criatividade individual e coletiva. Líderes tóxicos acabam criando apenas demandas que satisfazem apenas suas necessidades pessoais, limitando a capacidade de inovação colaborativa.

Em florestas nativas a vida flui e tudo se conecta numa infinita e constante troca.

Nesses lugares tudo tem poder de fertilizar. Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Pragas não existem porque há predadores naturais. Aqui, a morte gera ainda mais vida.

Para inovar é preciso aprender a reciclar “erros”, assim como a natureza.

A natureza é uma indústria infinita de possibilidades.

A forma como cria e reinventa a vida, através de tanta beleza tirada de um aparente caos, deveria servir de inspiração para qualquer pessoa.

Precisamos de sensibilidade para perceber o seu poder e vulnerabilidade para reconhecer o seu valor.

Criamos negócios que funcionam como lavouras, naturalmente artificiais.

Lavouras só imitam a natureza. São especialistas, sem diversidade natural. Por isso, precisam de pesticidas e fertilizantes. Por serem artificiais, são alvos fáceis de todo tipo de pragas.

Empresas comuns podem e devem diversificar seu jeito de fazer negócio.

A criatividade pede permissão para ser útil em qualquer lugar.

E essa permissão é um acordo coletivo. Não basta termos apenas uma ou duas pessoas livres para serem criativas.

Como uma lavoura que produz no máximo um ou dois tipos de frutos, em um ambiente frágil e artificial, sempre vai perder para a pobreza de ideias que são como pragas que assolam a maioria das empresas.

Um negócio saudável tem que se parecer com uma floresta.

Um lugar cheio de possibilidades, onde tudo e todos se conectam para gerar vida.

Quanto mais diversidade na natureza mais fértil ela é e mais flores e frutos ela gera.

Pessoas e empresas são oásis que precisam de conexão humana para evitar desertos.

O segredo simples é ter uma cultura que permita a criatividade e a colaboração.

Empresas criativas são fábricas de ideias. Não se trata de produzir coisas ou prestar serviços. O grande desafio é inovar em sua cultura de comunicação para gerar ideias ainda melhores.

Sem uma saudável reciclagem de ideias é impossível evoluir e vencer desafios reais.

A tecnologia nos ajuda a lidar com alto grau de complexidade nos dias de hoje.

Mas, ainda falta a última fronteira, que é um olhar para a imensa capacidade que todo ser humano tem de criar surpresas.

É preciso um mecanismo humano para entender outro.

Como disse Leonardo Da Vinci, a simplicidade é o último grau da sofisticação. É preciso um grau de simplificação para ser possível provar que nenhuma máquina é capaz de superar a força do coração humano.

Imagine muitos corações encontrando juntos a força da simplicidade.

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