Kopenhagen perde exclusividade da marca “Língua de Gato” para Cacau Show

Cacau Show alegou que a expressão é comum internacionalmente para descrever um tipo específico de chocolate.

A disputa judicial entre Kopenhagen e Cacau Show chegou ao fim com uma decisão desfavorável à Nibs Participações Ltda, controladora da Kopenhagen. A juíza Laura Bastos Carvalho, da 12ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, determinou que a expressão “Língua de Gato” não poderia ser exclusiva da Kopenhagen, permitindo seu uso também pela Allshow Empreendimentos e Participações Ltda, controladora da Cacau Show. A decisão destaca que a expressão é comum no mercado de chocolates, não podendo ser monopolizada por apenas uma empresa.

Kopenhagen Língua de Gato chocolate box with cat illustration on black background
  • A disputa judicial entre Kopenhagen e Cacau Show envolveu a exclusividade da marca “Língua de Gato”.
  • A juíza Laura Bastos Carvalho, da 12ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, decidiu que a expressão “língua de gato” não poderia ser exclusiva da Kopenhagen.
  • A Cacau Show alegou que a expressão é comum internacionalmente para descrever um tipo específico de chocolate.
  • A Kopenhagen argumentou que a marca era exclusiva no Brasil desde 1940 e que outros concorrentes estavam se aproveitando indevidamente.
  • A decisão destacou que a expressão é genérica e não exclusiva, pois é utilizada globalmente para chocolates semelhantes.

Apesar da vitória judicial, existe um forte risco do consumidor perceber a ação como um oportunismo da Marca Cacau Show já que a marca “Língua de Gato” é fortemente associada à Kopenhagen há décadas, o que pode ser interpretado como uma tentativa de tirar proveito de uma apropriação de uma marca já estabelecida, e não apenas uma questão de uso universal do tipo de chocolate.

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