Parece que a humanidade caminha mesmo para mais um passo à frente rumo à tardia, (mas bem vinda) consciência da regra áurea da convivência em sociedade: somos todos iguais!
Pelo menos esse é o avanço que tanto se espera em relação ao racismo – essa ferida, há séculos, gangrenando debaixo dos panos – pois, finalmente, a causa ganha a merecida visibilidade que tem gerado vergonha e aversão mundo a fora!
A conceituada revista americana The New Yorker traz, em sua capa dessa semana, uma dolorosa e impactante obra de arte do respeitado artista Kadir Nelson.
“Diga o nome deles”, foi como ele intitulou esse trabalho primoroso, que traz uma interatividade interessante: ao rolar a página pra baixo, podemos conhecer um pouco sobre cada personagem da ilustração, que são alguns afro americanos vítimas de violência nos últimos anos e alguns famosos líderes assassinados do movimento dos direitos civis.
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Em matéria sobre essa capa, o Washington Post destacou, em seu site, o pronunciamento de Françoise Mouly, editora de arte da New Yorker:
“Todos nós precisamos saber disso; todos nós temos que saber com o que os americanos negros estão lidando todos os dias.
Não devemos nos virar, por mais doloroso que possa ser. Somente quando aceitarmos que esses assassinatos fazem parte de nossa história compartilhada é que podemos avançar em direção a um mundo mais justo”.
Bonus:
Nesse vídeo (legendado), Martin Luther King responde e explica uma questão bastante relevante:
“Por que, ao contrário de outros imigrantes, os negros não conseguiram superar a discriminação na América?”
Pra ouvir, baixar a cabeça, chorar e, dentro da realidade de cada um, contribuir pra que o mundo mude de rumo URGENTE!
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