SXSW: e o papel do homem no #MeToo?

Aqui no final do segundo dia do SXSW, me percebi reflexiva sobre uma das sessões que acompanhei ontem. Entrevistada por Aliah Berman, Chief Diversity Officer da TBWAWorldwide, Tarana Burke esteve novamente no palco de um festival criativo, num misto de sensibilidade e potência, para falar sobre o propósito e a importância do #MeToo.

Neste belo post feito pelo meu colega Karan, vocês conferem mais detalhes sobre o papo, com destaque para uma verdade absoluta: “Quando uma mulher se levanta e conta sua história de abuso, muitos homens só conseguem ouvir a história da vida de um homem sendo destruída, e não a de uma mulher sendo salva. E o que muda isso é a empatia”, revelou Tarana.

E aí eu queria pegar um gancho desse quote, o conectando ao lembrete importante da conversa sobre o #MeToo ser sobre acolhimento e que este movimento não é algo restritivo às mulheres, pois trata de direitos humanos, inclusivo a todos que sofrem (ou que já sofreram) algum abuso. Ou seja, estamos falando de minorias (gênero, raça, imigrantes, e assim por diante) interconectadas. Também por isso, o papel do homem e a necessidade do seu envolvimento na luta pela desconstrução da cultura do abuso não é – ou não deveria ser – diferente do papel da mulher.

Por fim, Tarana falou sobre a importância de seguirmos com graça e otimismo, já que manter esperança numa sociedade racista e sexista é um ato de pura resistência, e este é o que temos de melhor para oferecer.

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