Existe Natal no espaço sideral?

Você aí, que tem um bom raciocínio lógico, deve ter respondido na velocidade da luz: não, claro que não.

Bem, tirando a Estação Espacial Internacional, lugar que poderia abrigar facilmente astronautas cristãos, a resposta parece estar certa. 

Afinal, a data mor do cristianismo só poderia ser comemorada no planeta onde o “filho de Deus” nasceu, cresceu, sofreu e foi crucificado, dando origem ao seu famoso e poderoso sobrenome.

Permitam-me apelar para outro nome religioso, de uma distinta vertente dogmática; o senhor Chico Xavier, para questionar uma vez mais. 

O mestre Xavier que não era professor dos X-Men, mas tinha, digamos assim, poderes especiais, psicografando mais de 450 livros e 10.000 cartas (sem cobrar valor algum dos destinatários), ajudou milhares de pessoas a encontrar conforto no pior momento da existência, a perda inevitável de um ente querido.

A fonte do dom de Chico, exatamente como Kardec, não era segredo pra ninguém. Ambos foram escolhidos pelos gestores do mundo espiritual para receber o contato de espíritos mentores e edificar a doutrina espírita na Terra. 

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No caso do médium mineiro, o guia do além se chamava Emmanuel. E foi ele que, certo dia, disse que o Francisco de Paula Cândido havia sido convidado para um encontro extraterrestre: conhecer um Comandante Estelar!

O excêntrico convite não parou por aí. Xavier deveria ficar, pelo menos, dois dias em jejum, ingerindo apenas líquidos, para facilitar um desdobramento do corpo físico, a chamada projeção astral. 

Durante a noite marcada, Emmanuel conduziu o espírito iluminado para o planeta Saturno. Numa de suas enormes Luas, estava estacionada uma gigantesca nave espacial.

Vale anotar que o sexto planeta tem 53 satélites naturais confirmados e nomeados, mais 60 descobertos e ainda outros 29 aguardando confirmação.

Provavelmente, onde a monstruosa cosmonave pousou seria Titã, a maior Lua saturnal, observada primeiramente, em 1655, pelo matemático, físico, engenheiro e astrônomo neerlandês Christiaan Huygens.

Finalmente, no interior da nave-mãe, a caminho para a torre de controle, eles avistaram a presença de uma extensa frota de veículos menores perfilados. 

Chegando ao centro de comando, Chico se viu frente a frente com o comandante alienígena e, aparentemente, sua fisionomia não impressionou o habitante da Terra pela semelhança aos humanos, acredito eu. 

A conversa se desenvolveria de forma mental, bastava o espírita pensar em suas perguntas e elas mentalmente eram respondidas, direto em seu intelecto, pelo ser cosmonauta.

A indagação primeira foi direta: – Quem é você e o que vocês estão fazendo aqui?

O dirigente se apresentou e falou que aquela era uma nave interestelar para defesa dos limites do nosso sistema planetário contra civilizações predatórias.

É verdade, os povos de outras origens que nos visitam são mais evoluídos tecnologicamente, mas não necessariamente alcançaram uma evolução espiritual altruísta. 

Ao fim da conversa telepática, Cândido inquiriu sobre Jesus: – Vocês são subordinados ao Cristo?

Para a surpresa do homem nascido na cidadezinha de Pedro Leopoldo, a resposta foi não

Aquele agrupamento de naves defendia também o planeta azul, trabalhando em conjunto com o indivíduo que conhecemos como Jesus, mas respondendo diretamente a uma entidade superior, um “Cristo de todo o Sistema Solar”. 

Então, bora juntar todas as revelações explosivas encontradas neste passeio galáctico-espiritual:

– Existem espíritos, seres extraterrestres e suas naves;

– Eles nos protegem de invasores;

– Jesus segue nos guardando;

– E há uma hierarquia em que “outro Cristo” está acima.

Dito tudo isso, sem mais considerações adicionais, podemos acreditar que Jesus participa de um complexo de defensores dos 8 planetas (tadinho de Plutão, ficou de fora dessa conta, desde 2006); ele está vivo e, por consequência, devem continuar comemorando o seu aniversário.

Pelo menos, lá em Saturno, na colossal Lua Titã, em uma igualmente macroscópica nau celestial, alguém deve estar celebrando a natividade do mais célebre híbrido que a humanidade conheceu.

Feliz Natal, terráqueos!

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