Nenhuma pretensão aqui de escrever uma crítica cinematográfica, mas é que escrevemos TANTO sobre o filme que preciso colocar para fora. Não leve essa “crítica” a sério por que não é um filme a ser levado a sério. Talvez tenha alguns spoilers, então, pare por aqui se não quiser saber de nada. Obviamente, escrevo aqui, o que eu achei.
Que Will Smith tenha o merecido respeito pela excelente entrega. É o melhor do filme. A Arlequina nasce clássica. É ótima mesmo. Linda, louca, tem as melhores cenas e textos, mas é a personificação de um relacionamento abusivo (e já vimos tudo – uma pena os trailers terem entregue tanto).
Com eles, a personagem mais forte da DC até aqui: Amanda Waller de Viola Davis.
Boa atuação, também, de Cara Delavigne – reencarnando Sigourne Weaver em Ghostbusters – ela é ótima até estranha. O efeito em “Magia” é uma das coisas mais legais do filme.
O Coringa é subaproveitado e nada ameaçador. Rick Flag é um ótimo personagem com um ótimo ator, mas a motivação é boba.
Muitas cenas boas, que vimos nos trailers, foram cortadas (a cena do bar é um bom exemplo – tinha potencial à melhor cena do longa). Não encontraram o tom do filme. Trilha sonora com alguns bons destaques e outras obviedades óbvias… obviamente. Algumas boas surpresas tentam unir o universo DC e deixar pontas soltas para o futuro (mas já estamos carecas de saber o que está por vir – eu, literalmente). Falta envolvimento e construções simples entre, e de, personagens. Falhas de continuidade e uma chuva de clichês. Assisti a mais uma edição corrida e claramente alterada em cima da hora. A tentativa foi criar algo pop, mas é um filme burocrático.
Eu me diverti e gostei (mas eu me divirto com qualquer coisa que tenha o Batman). Criaram uma expectativa grande demais. O departamento de marketing brilhou (e eu adoro isso), mas não pode ser o melhor em uma produção para novos fãs, mas explica o hype. Podia ser mais ousado, arriscado, non-sense e criativo. Não é.
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