Marcas que mudaram em 2016, quem percebeu?

Algumas das principais marcas do nosso cotidiano que estrearam um corte de cabelo novo esse ano.

Com o surgimento de novas tendências estéticas como o flat, mininal, abstract e gradient design,  as marcas começaram a se movimentar para entrar na nova onda e se manterem atualizadas ou até em alguns casos resgatarem o tempo perdido da identidade já datada há muito tempo. Em 2016 apareceram projetos de rebranding dos mais sutis até os mais impactantes e sabemos que branding não se trata somente de uma alteração estética no logo, mas costuma ser uma das manifestações mais importantes daquela marca, uma vez que ela será identificada por esse elemento.

Sem mais delongas, reuni algumas das principais marcas do nosso cotidiano que estrearam um corte de cabelo novo esse ano:

 

Dell

Com a compra da gigante EMC, a Dell reestruturou a sua arquitetura de portfólio de marcas, criando a Dell Technologies como marca mãe e a Dell EMC como submarca. Nessa nova estrutura a própria marca Dell também entra como uma submarca, assim como outras frentes da empresa. Além dessa reestruturação, a marca Dell em todas as suas aplicações apresenta uma tipografia mais leve e menos bold, deixando um pouco mais sofisticado e minimizando alguns problemas de escala.

New Logos for Dell, Dell Technologies, and Dell EMC by Brand Union

New Logos for Dell, Dell Technologies, and Dell EMC by Brand Union

New Logos for Dell, Dell Technologies, and Dell EMC by Brand Union

 

Kodak

Sem uma alteração na marca desde de 2006, a empresa segue lançando novos produtos bem modernos no mercado como o Ektra e a volta da Super 8. A novidade resgata um elemento icônico da marca, mas com uma tipografia mais geométrica e simétrica. Foi uma maneira interessante de resgatar uma marca que já estava na mente das pessoas e se perdeu um pouco.

New Logo and Identity for Kodak by Work-Order

New Logo and Identity for Kodak by Work-Order

New Logo and Identity for Kodak by Work-Order

 

Mastercard

Junto com o anúncio do Masterpass, serviço de pagamento digital, a empresa anunciou sua nova marca. Essa foi a primeira mudança no logo emblemático dentro de 20 anos, buscando uma maneira de simplificar sua identidade visual, otimizando alguns detalhes, deixando mais icônica e aplicando uma tipografia sem serifa com um resultado bem moderno e sem perder o que a marca construiu até então.

 

New Logo and Identity for MasterCard by Pentagram

New Logo and Identity for MasterCard by Pentagram

 

Uber

A mudança na marca foi bem sutil, mas o diferencial aparece nas expressões visuais dos demais materiais da marca como o ícone do app.  A principal mudança veio na dificuldade da leitura digital do logo antigo por ter uma tipografia muito thin. Na nova versão, além de resolver esse problema, foi trabalhado na forma geométrica do logo com retas e curvas mais expressivas.

uber logo

New Logo and Identity for Uber done In-house

New Logo and Identity for Uber done In-house

 

Instagram

Uma das maiores mudanças que houve no ano em questões de identidade visual. O Instagram buscou tirar tudo o que era “desnecessário” e deixar aquilo que poderia manter a marca icônica, facilmente reconhecida e flexível. O gradiente veio muito de encontro com a tendência do momento e as novas cores trouxeram um ar mais leve e “alegre” pela navegação no app. Foi percebido um grande impacto negativo com os usuários pela mudança drástica, mas nada que não tenha sido amenizado com o tempo de se acostumar.

Instagram

New Icon for Instagram done In-house

New Icon for Instagram done In-house

Mais do que mudanças gráficas, vale avaliar em cada marca citada se existe uma conexão da cultura que a empresa pratica com sua expressão visual e isso vai muito além de seguir as tendências de branding do mercado. Essa conexão é o que traz um resultado bem sucedido de fidelidade com as pessoas que interagem com a marca em um longo prazo.

Vale lembrar que algumas mudanças não chegaram no Brasil, pois começam em seu país de origem e são expandidas para as demais praças em um segundo momento.

Comente o que você achou dessas mudanças, caso veja sentido no trabalho feito ou discorde do caminho seguido pelas marcas e até se lembrou de outros casos interessantes do gênero no ano de 2016.

Muitas informações foram encontradas no underconsideration.com

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