Coca-Cola Zero: Metallica na Antártica

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Em uma ação inusitada, e bastante ousada, da Coca-Cola Zero, o Metallica fez um show na Antártica (o continente gelado). Foi a primeira vez que uma banda, grande, tocou no continente. O show contou com uma estrutura especial e ecologicamente sustentável. A potência dos amplificadores da banda poderia abalar e estressar a fauna local, além de provocar fissuras nas placas de gelo e deslocamentos perigosos de neve, o que poderia ter um resultado, no mínimo, arriscado.

Para resolver isso, uma estrutura de plástico com atmosfera aquecida e climatiza foi criada. Lá, os instrumentos poderiam ser tocados. O sistema de som foi substituído por um mesa com Bluetooth que enviou o som para os fones dos presentes (inclusive o retorno dos músicos).

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O público, que veio da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México (tem até dois brasileiros), ganhou um concurso exclusivo pelo Twitter da marca em que os interessados deviam contar o que estariam dispostos a fazer para participar da experiência. Todos zarparam no último dia 3/12 de Ushuaia, Terra do Fogo.

“Este foi o show mais único que o Metallica já fez. A banda, os vencedores do concurso, pesquisadores das estações (da Rússia, Coréia do Sul, China, Polônia, Chile, Brasil e Alemanha), e a equipe, todos amontoados neste pequeno domo no heliporto da Carlini Station, na Antártica! A energia foi fantástica! Palavras não podem descrever o quanto todo mundo estava feliz.” no Facebook do Metallica.

O Greenpeace tentou impedir o evento, preocupado com o impacto que poderia gerar na área protegida.

Engenheiros da organização, que também fazem parte da Associação do Oceano Antártico, questionaram o furo a um protocolo que foi assinado por mais de 50 países. O documento destia o continente antártico para a ciência e para o uso passivo, “mas banalizá-lo com um show de rock, isso poderia dar a impressão de que o continente está aberto para qualquer bobagem”.

“Não importa se é rock ou música clássica, um aumento do turismo gera alguns problemas. Se alguém quiser ver uma banda de rock pode ir a qualquer lugar do mundo, você não precisa deste tipo de show para dar mais preocupações à Antártida” escreveu e compartilhou, Samuel Leiva (engenheiro do Greenpeace).

Leiva acredita que a Antártida tenha outras preocupações como expandir as áreas marinhas protegidas. O governo da Rússia, da Ucrânia e da China estão impedindo isso. Também estima-se que todas as visitas ao continente possa apresentar um risco significativo: “Do ponto de vista profissional, esse show é um risco, porque eu sinceramente não acho que isso seja mais importante do que as preocupações com o continente. Isso é mais pela publicidade da banda e sua marca, e não reflete em nada nos interesses da Antártida” (sim, foi uma ação de marketing de uma marca, né?)

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De qualquer forma, o ambiente foi completamente controlado e não houve, em absoluto, nenhum dano. Só eu que fiquei triste por não estar lá.

No vídeo acima, “Creeping Death”, a música que abriu o show (curto, com dez músicas).

Ontem, durante a transmissão, apresentaram um programa ótimo com a preparação toda e o show completo (assim que liberarem, eu dou um update no post).

Mais fotos e mais vídeos (com entrevistas e etc…) podem ser conferidos no cocacola.tv

UPDATE:

o show todo:

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