Antes de 1952 não existiam widescreens.
Durante a década de 50 a televisão ganhou enorme popularidade e as salas de cinema começaram a esvaziar. Era preciso inventar alguma coisa grandiosa e rápido, algo que conseguisse deixar claro que uma experiência no cinema era muito melhor do que na TV.
A solução foi melhorar o atributo mais óbvio: o tamanho da tela.
E assim nasceu uma nova modalidade de projeção em telas 3 vezes maiores em largura, que eram preenchidas com:
• 3 projetores simultâneos,
• rodando 3 rolos simultâneos,
• com imagens filmadas por 3 câmeras simultâneas,
• editadas por 3 mesas simultâneas,
• através de 3 claquetes simultâneas.
Na época não existiam as lentes que temos hoje e essa era a única maneira de aumentar a largura da tela, acrescentando mais visão periférica e criando assim uma experiência mais imersiva.
Foi o IMAX dos anos 50.
No final de outubro deste ano foi lançado um documentário sobre os últimos dias do Cinerama (The Last of Cinerama), dirigido por Mike Celestino & Robert Garren e que você assiste abaixo, na íntegra.
(images via)
(image credit: Popular Mechanics, August 1952, via)
(image via)
(images via)
(images via)
(images via)
(image via)
(left photo by Chester Hartwell, copyright “The American WideScreen Museum”, see more here; right image: Michael Cahill)
(image via)
(images via)
(The “Cinerama Dome” on Sunset Boulevard, Los Angeles, images via)
Imgs [via]
POR 
ENG