Com o título “Dans la joie et la bonne humeu”, em português “Com alegria e bom humor”, este filme teria tudo para ter imagens felizes, crianças brincando, jovens estudando, adultos apaixonados… mas, desculpe decepcioná-lo, não tem nada disso. Esse filme de animação é tudo, menos feliz.
Jeanne Boukraa, o autor francês conhecido por suas peças mórbidas, é a ideia por trás desta peça surrealista. Segundo ele, é “um documentário experimental onde observamos, através do cotidiano, a degeneração de uma sociedade onde a tecnologia leva a população ao maior sonho de todos os homens: a imortalidade.”
Aqui somos indagados sobre a questão: e se a tecnologia permitisse nos regenerar? E se a morte nunca chegasse? Se a imortalidade é tão desejável, como em tantos contos e histórias, aqui ela é assustadora. E é nesse redemoinho de ilusão que este filme nos leva para o lado grotesco, erótico, agressivo e desconfortável da vida… sem a morte.
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