A história por trás do video mezzo-fake, mezzo-real de “Sugar” do Maroon 5

O maravilhoso mundo da produção.

Vamos ao caso. Ou ao case, para ficar mais publicitário.

“Sugar” é o novo hit do Marron 5 e o video abaixo foi lançado na semana passada.

O roteiro?

Um “reality-clip”.

A banda entrando de penetra em casamentos e surpreendendo os noivos e seus convidados.

A ideia é inspirada no filme “Wedding Crashers” (que no Brasil foi traduzido, aiaiaiai, como “Penetras Bons de Bico”) e gravado pelo mesmo diretor (David Dobkin), que é amigo do vocalista Adam Levine.

Assiste o video, o som é legal, um pop meio disco, os caras fazem bem essa praia.

Bacana. Cumpridor.

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Só que agora descobriram que alguns dos casais são falsos, interpretados por atores. Mas também descobriram que outros casais são realmente verdadeiros, porque os convidados postaram fotos nas redes sociais, etc. É um mix de acting e reality.

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Bom, aí eu pergunto:

01. Será que acharam que ninguém ia descobrir?

Foi ingenuidade achar que, hoje em dia, com tantos recursos na internet, ninguém iria achar trabalhos anteriores dos caras, como realmente acharam?

02. Ou será que queriam mesmo ser descobertos?

Será que tudo isso, inclusive esse “desmascaramento”, já estava previsto? E eu colaborando com isso inclusive fazendo esse post?

Será que a decepção real dos fãs em descobrir que o clip é mentiroso é compensado pelo extra-buzz gerado pela “descoberta da verdade” nos sites e revistas?

Enfim, a música é legal,o clip é divertido e acho que você também vai conseguir distinguir entre os plantados e os autênticos. Para esses últimos, realmente uma experiência especial.

O ponto do post não é o Maroon 5, nem o clip propriamente dito, mas sim esse limite confuso típico nesse tipo de produção.  Às vezes nem os artistas sabem o que está de fato planejado.

Produções que envolvam qualquer grau de realidade não são fáceis mesmo. O mundo real é imprevisível e a coisa toda pode sair do controle ir pro vinagre facinho facinho. Pode virar um nada, um nada bem caro. E é por isso que dá para entender que muitas vezes acabe rolando esses atores “plantados” só por garantia, tipo claquete de platéia. Fica mais seguro, mas certamente basta enxergar um fakão que você imediatamente despreza toda a produção, mesmo que todo o resto seja verdadeiro. Se eu estivesse no projeto, escolheria o risco, porque pode dar 100% errado, mas pode dar 100% certo também. O 70% é que é complicado. Mas meu olhar vai até a produção, depois ainda tem toda a parte do buzz, da viralização.

Meu voto é pelo real all the way. Acho que teria dado certo e o resultado seria melhor.

E usar a legitimidade das pessoas como veículo acho baixo.

E você? Contra ou a favor de colocar uns fakes no meio?

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