Com tantos lançamentos à vista no SXSW, difícil dizer que um filme ou documentário é “mais” ou “menos” esperado, até porque a temática é decisiva para elencar a predileção de cada um, mas o fato é que o More Human than Human, dos diretores Tommy Pallotta e Femke Wolting, tem chamado atenção e gerado conversas nos corredores do Austin Convention Center (e isso por que o festival ainda nem começou).
Produzido por muitas mãos, envolveu três países (Bélgica, Holanda e EUA), o documentário de 78 minutos de duração refçete com profundidade o que significa viver em uma era de máquinas superinteligentes. Com uma narrativa pessoal, a peça consegue ser divertida e dramática enquanto revela o que é que trazemos de mais humano (e, portanto, único) dentro de nós.
Tudo começa com a tentativa dos cineastas de serem substituídos por robôs. Enquanto filosofam sobre questões de criatividade e valores morais – duas ferramentas indispensáveis na profissão -, os responsáveis por More Human Than Human convidam especialistas e estudiosos no campo de inteligência artificial para saber se, num futuro próximo, com a tecnologia mais interconectada e infinitamente mais inteligente, a humanidade pode vir a se tornar obsoleta (umas das grandes discussões do ano passado e também deste).
Mais profundo do que simplesmente elencar os prós e contras do avanço das máquinas, o documentário coloca em perspectiva o nosso papel como agentes de transformação e tudo aquilo que nos torna humanos, demasiado humano.
Na listinha.
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