Se tem uma coisa que tem evoluido bastante em vários países do mundo, é o ato do voto. Se até pouco tempo atrás a expectativa era apenas a do ato em sí, hoje em dia as pessoas aparentemente estão se preparando melhor na hora de escolher seus candidatos. Pelo menos, mais recursos pra isso, existem.
Neste post tem essa imagem, que é um bom exemplo de um critério factual, olha que legal.
É uma visualização feita a partir da transcrição da Bloomberg com os depoimentos da professora Christine Ford e do juiz acusado de abuso sexual, Brett Kavanaugh, mostrando quantas vezes eles responderam, ou se esquivaram das peguntas.
São iniciativas, neste caso da imprensa (finalmente!) e recursos mais efetivos para ajudar as pessoas a se informarem melhor e assim criarem suas opiniões e suas visões de mundo e de valores.
Um gancho para o nosso momento pré-eleitoral
É importante que as pessoas tenham acesso a informação e – PRINCIPALMENTE – que possam aprimorar o CRITÉRIO que usam para escolher seus candidatos. Mais fatos, menos opiniões.
Para mim, por exemplo, CORRUPÇÃO é o primeiro item da lista. Inegociável. Tolerância zero. é meu critério número um. E mesmo que ninguém consiga sobreviver a ele, este continua sendo o meu filtro.
Não sou eleitor do Bolsonaro, mas acho um desperdício quando percebo alguém usando a homofobia como critério. Calma! Segura essa pedra! É óbvio que a homofobia é algo deplorável, um horror. Mas enquanto continuar sendo o que o nome diz (uma fobia) e não for um ato discriminatório, não é critério para uma decisão definitiva. São coisas importantes, mas abaixo das urgentes. Já dizer que ele está a X anos no poder e não fez nada? Aí sim, OK, isso é um critério, tem relevância e impacto para TODOS os brasileiros.
O combate a corrupção, na minha opinião, merece o topo da lista porque tem um impacto infinitamente maior na sociedade como um todo. É muito mais urgente para o nosso país no momento. Está na hora de pensar em eficiência governamental, em benefício do país todo e de quem mais precisa. Não estamos escolhendo um amigo, estamos escolhendo um representande para governar.
Não sou Bolsonaro. Sou sim contra o PT e tudo o que ele representa, e confesso que estou angustiado com as perspectivas. Mas só estou abrindo isso para você não achar que estou defendendo candidato A ou B. Por filosofia própria, não defendo político nenhum. Vender pessoas é das coisas mais perigosas que se pode fazer.
O que acho que tem que ser vendido é vigilância, isso sim. Porque no fim todos queremos a mesma coisa, um país melhor pra gente e para os filhos. E se for pra ter grupo contra grupo, que seja então o povo de um lado e os políticos do outro.
O post é isso: um apelo ao critério e a razão. Se você fez sua listinha com as coisas que acha que precisam ser resolvidas e colocou tudo em ordem de urgência, siga confiante, seja lá qual for o seu candidato. Do contrário, ainda dá tempo de fazer.
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