Logo após as primeiras mortes causadas pelo Coronavírus na China, em janeiro deste ano, uma rede de colaboração global se uniu para checagem de informações sobre a doença, formas de contágio e possível cura.
O objetivo do projeto Coronavirus Facts Alliance é combater a desinformação e desmentir boatos. Até o momento 91 organizações de fact-checking de 40 países participam da grande rede de colaboração.
Uma das responsáveis pela criação e coordenadora do projeto é a brasileira Cristina Tadárguila, diretora-adjunta do IFCN (International Fact-Checking Network) e fundadora da Agência Lupa.
Em um mês, mais de 570 checagens foram feitas em 15 línguas diferentes. Os resultados vêm sendo divulgados no Twitter sob hashtag #CoronaVirusFacts e a lista de checagens pode ser consultada aqui. Diversas ondas de fake news sobre a doença já circularam o globo, envolvendo desde teorias da conspiração, curas milagrosas e explicações religiosas e racistas sobre a contaminação.
No combate à propagação da desinformação, Cristina Tadárguila disse em entrevista ao Knight Center of Journalism for the Americas que esta rede colaboração tem potencial para ser a maior da história porque ela não tem prazo para acabar.