É zoado ter uma conta no Instagram 

Só eu tenho faniquito com o Instagram?

Pronto, acabo de abrir minha própria cova e me jogar nela. Será?

Tá. Confesso, eu não me entendo com o Instagram. Mas eu já escrevi isso aqui, é só dar um look no artigo: Perdida nesse rolê chamado paquera.

Não sei o que me deu, que em agosto do ano passado resolvi abrir minha conta. Epa, espera, eu sei, eu estava carente e me sentindo ultrapassada ou um ET quando eu dizia que não tinha Insta (só eu que acho cafona quando dizem Insta?). Quem curtia ou achava cool vinha logo com a justificativa “eu preciso ter, porque trabalho com comunicação”. Não precisa. Eu trabalho há anos com comunicação e só no ano passado que abri uma conta pessoal. Para trampar com comunicação, você se vira bem com um perfil profissional – pode merchan: @lado.c?

Uma semana depois eu já queria encerrar a conta. Não sei por que ainda não fiz isso. Os sentimentos se misturam quando você dá um rolê pelos stories. E confesso, viro uma máquina de julgar. Você não? Duvido. Fico chateada de não ter sido convidada para um jantar, um happening, um brinde, o escambau. Tem o bode de quando todo mundo está na praia e você – no caso eu – fica enfiada num apartamento trabalhando com o sol a pino, porque ainda não comprou um ventilador.

Fico triste pelas pessoas, fico feliz pelas pessoas, fico com raiva, com preguiça e o pior – eu faço tudo igual! Posto foto do drink, do brinde, do rango, do look, da trip, do treino, da vista, do detalhe, do regalo, do livro, do encontro, das conexões e sigo escancarando por aí o que, na minha opinião, deveria ser o mais instigante numa pessoa, o mais valioso: nossa privacidade.

Eu imaginei que ter uma conta no Instagram me tornaria uma pessoa mais cool – olha eu me achando mó cool, risos -, mais paquerável, descolada, entendida, admirada, divertida. Só que não. Socorro… A expressão que acabo de usar. O Instagram me boicota, me tira um tempo onde eu poderia ler um livro, descansar, meditar, ter novas ideias, interagir com outra pessoa ou escrever um artigo aqui para o meu canal. Epa, pra isso ele serviu. Ah, Instagram, seu danado. Não sei se te amo ou se te largo.

Se estou carente? Um pouco. Mas eu sei que não vai ser no Instagram que vão me convidar para um drink. Talvez um dia. Hoje prefiro conferir a banda que vai tocar no meu bar predileto!

Que você tenha um ótimo dia! Luli Liebert.

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