O Google Earth faz a mesma coisa quando mapeia nosso planeta. Tira fotos de toda a superfície terrestre (2D, como se fosse o rótulo), mas leva em consideração o relevo da terra (o 3D, como se fosse a garrafa) para poder simular uma visão mais tridimensional em alguns lugares.
Esse processo é feito com algorítmos, uma conversa entre computadores e satélites, para que as coisas se encaixem com perfeição. Ironicamente, essa perfeição acaba gerando distorções, principalmente em pontes e estradas, que acabam ganhando o mesmo contorno do chão porque nossas amigas máquinas não sabem que a ponte não faz parte do leito do rio.
FÁCIL DE ENTENDER O QUE ACONTECE:
Peguei essa imagem acima para facilitar: tá vendo aquelas frases em vermelho na tampa? É como se fossem as pontes, elas seguem o relevo.
Na maioria das vezes essa distorção não é perceptível, mas em alguns lugares, dependendo da diferença na topografia e no contraste entre sol e sombra, pontes e estradas são completamente derretidos pelo Google Earth.
Clement Valla é um caçador dessas anomalias onde, paradoxalmente, o acerto gera o erro. As imagens são do GE, mas ele as coleciona.
Ah, máquinas… O duro são as exceções não é mesmo?
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