A banda Lunatics acabou de lançar o seu primeiro EP e eu não tenho, em absolutamente, o mínimo distanciamento emocional para tentar escrever algo sobre os músicos e a proposta da banda. Metade dos integrantes são da família e já participei de projetos musicais longos com todos eles, admiro e tenho muito orgulho de cada um deles (Thiago Giglio, Lucas Cornetta, Júlio de Rizzo e César Dellore) e posso indicar o som, sem medo de errar, por que é realmente um rock n roll de muita qualidade.
As principais influências vão de Led até Grand Funk Railroad, com uma baita pegada a la Hendrix passando por Stones e Pearl Jam, com riffs e refrões pegajosos.
Mas, além do som muito bem mixado, toda a concepção de arte para o projeto também é extremamente bem cuidada:
O excelente artista chileno, Alvaro Tapia, contribuiu com suas ilustrações para a arte do disco. Com um estilo muito próprio, já estampou capas e páginas de títulos como The New Yorker, Washington Post, Rolling Stone, Forbes e Wired (entre outras). Uma de suas marcas registradas é o nariz magenta em alguns dos personagens que cria.
A arte não só inspirou a banda visualmente como encaixou muito bem com o nome e todo o propósito sonoro.
As artes liberadas para a banda são: “Shout”, “Disturbed” e uma que tem uma história interessante, a “James” (que foi escolhida a dedo). A arte é inspirada no ator James Finlayson, famoso no cinema mudo e no processo de evolução para a sonorização e, também, muito conhecido por suas expressões engraçadas (ele foi a inspiração para som do famoso “d’ooooooh!” de Homer Simpson).
Ah… arte boa, rock n roll bom, músicas autorais boas, o baixo tá alto, primos, amigos… play, né? :)
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