http://www.youtube.com/watch?v=tN53Zp4ExmE&list=UUGv-qJBu7fJigxUy5zYD3Eg&feature=c4-overview
Estou em Barcelona, com a Nike, para o seu “Innovation Summit” e, o principal lançamento do evento é a chuteira Magista. Historicamente, a Nike tem inovado em calçados usados em todos os tipos de esportes e esta “meia”, provavelmente, redefine o conceito de estética e performance aos jogadores. Pelos menos é nisso em que eles acreditam e é esse o feedback dos principais usuários de tal “equipamento”.
E o que o UoD tem a ver com isso? Bom, falar sobre design, processos, avanços tecnológicos, branding, conversar com quem desenhou, com que vai usar e ouvir quais as estratégias de lançamento para o produto é bastante inspirador.
Conversei com Phil McCartney, VP de calçados par futebol, e o que ele me disse é que: através de insights de jogadores como Ronaldo e Bebeto (sim, lá na década de 90), a Nike sempre quis produzir uma chuteira que “desaparecesse”. Um produto com o qual os jogadores sentissem-se descalços e ao mesmo tempo que garantisse conforto e tração. O projeto demorou quatro anos para ganhar vida e com a tecnologia Flyknit, especialmente adaptada, conseguiram deixar a chuteira mais próxima do pé, aumentando brutalmente a sensibilidade.
Pelo o que entendi, Flyknit é uma tecnologia que “subverte as regras dos processos de manufatura de calçados criando entraleces únicos a partir de fios especiais”. É como se o tecido abraçasse o pé.
O bacana é que, mesmo com todas as evoluções tecnológicas, os jogadores – principalmente os brasileiros – sempre quiseram isso: não se preocupar com a chuteira, jogar descalço, ter algo parecido com uma segunda pele.
“A Magista é uma chuteira que parece a extensão do corpo do atleta. Ela não é apenas calçada nos pés: ela trabalha em parceria com eles. Ao eliminar as distrações, o jogador ganha liberdade para usar todo o seu potencial e criatividade”
, disse Phil.
Por aqui, muito se fala sobre o impacto que essa tecnologia e o design trarão, também, ao universo fashion.
Veremos…
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