Explore 18 quintilhões de planetas em No Man’s Sky

Estamos no clímax para variedade de temas abordados no mundo dos games, já que a diversidade é enorme. Em The Division, por exemplo, podemos encarar um mundo pós-apocalíptico futurista, causado por um perigoso vírus letal. Em Far Cry Primal estamos em mundo rupestre cheio de animais perigosos e pré-historicos. Não satisfeitos,  na plataforma de games Steam podemos encontrar simuladores em que vivemos uma cabra ou até mesmo uma fatia de pão, como em I am Bread. Também podemos ser cirurgião ou bombeiro, ou construir uma prisão como também podemos ver em Prison Architect, entre outros tantos jogos e possibilidades.

A variedade de temas em games atualmente é enorme, mas nenhum deles  parece ser mais imponente do que o proposto em “No Mans Sky”. Achou o mapa de The Witcher ou GTA grande? No Mans Sky nos levará a imergir em um universo de 18 quintilhões de planetas, que serão totalmente exploráveis.

Desenvolvido pelo estúdio independente Hello Games, a idéia é tão atrativa que chamou a atenção da sagaz Sony, que procurou a empresa e apadrinhou o projeto.

Não sei ao certo todos os termos técnicos para explicar o que é uma programação procedural e as equações que podem gerar mapas procedurais, mas posso afirmar que isso gera conteúdos quase infinitos. Não é mágica, mas sim a matemática adotada para que o game seja possível. Quando o renascimento do desenvolvimento de jogos indie entrou em seu maior hype em 2010, a geração de games com “programação procedural” foi uma das ferramentas utilizadas para desenvolvedores independentes preencherem a grande lacuna de criação de conteúdo. O game indie Starbound tem temática parecida e também usa esse esquema de “programação procedural”, só que em mapas 2D. 

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Em “No Man’s Sky” tudo será 3D e veremos o dia e a noite surgindo e também oceanos e florestas. Tudo o que você verá nesse  “adventure survival video game” será gerado por equações feitas na hora em que você começa a jogar. Mas se duas pessoas forem ao mesmo planeta, elas verão a mesma coisa? Sim. Se voarmos com uma nave e formos embora daquele planeta, tudo que você viu vai embora? Sim. Quando você voltar tudo será gerado do mesmo jeito, novamente, bem na sua frente.

Você poderá ver um animal, por exemplo,  do jeito que ele foi desenhado pelo concept artist do jogo.  No entanto, ele é gerado seguindo apenas o modelo do desenho original, e o resto serão características determinadas pelo planeta em que ele aparece. Ou seja, nem mesmo os criadores do game terão noção do que poderá ser gerado.

Ao começar a exploração, os jogadores ganham informação sobre os planetas e submetem o que aprenderam para o Atlas – uma base de dados universal partilhada por todos os jogadores no jogo. Os jogadores também recolhem materiais para melhorar o equipamento do seu personagem e comprar naves, permitindo assim que viagem mais para dentro da galáxia, interagir de maneiras amigáveis e hostis com facções espaciais controladas pelo CPU, ou fazer comércio com outras naves. Algumas atividades alertam as chamadas Sentinelas, que protegem a vida e os recursos dos seus planetas, tentando matar o personagem do jogador.

O jogo é basicamente de exploração espacial, oceanos profundos, batalhas espaciais, recolha de recursos e batalhas com vários predadores gerados por esses mundos desconhecidos.

Ele também ganhou alguns prêmios de crítica e inovação e seu criador (Sean Murray) foi entrevistado no The Late Show with Stephen Colbert, na CBS.

Espero que no futuro existam mais jogos com propostas criativas e grandiosas como essa. No Man’s Sky. certamente será um game em que podemos explorar centenas de horas sem enjoar e que ainda poderá nos surpreender. Veremos!

O game já está disponível em pré-venda para PS4 e PC, respectivamente na PSN e no Steam. Seu lançamento está confirmado para dia 21 de Junho de 2016. 

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