Durante as suas pesquisas para o filme “A Vida Íntima de Sherlock Holmes”, o diretor Billy Wilder chegou a analisar mais de um modelo de monstro construído para o filme. Na última semana, uma das versões de Nessie foi encontrada no fundo do lago Ness.
Quase encontraram o famoso monstro… Quase…
O objeto, que provavelmente estava lá desde 1969 – ano anterior ao do lançamento do filme – foi achado pela Konsberg Maritime, empresa que pesquisa o que reside nas profundezas do lago por meio de drones.
O que se sabe é que o modelo foi construído com um pescoço e duas corcovas, mas o diretor do filme, Billy Wilder, não gostou das corcovas e as retirou. Feito isso, o monstro não boiou ao ser colocado na água e logo afundou. Após o acontecimento, construiram um novo modelo, e desta vez as filmagens foram feitas dentro de um tanque de água, em estúdio fechado.
Mas afinal, o monstro existiu?
Tudo indica que não.
Ou pelo menos é como o principal especialista no assunto responderia. O pesquisador britânico Steve Feltham, 53, começou a busca pelo verdadeiro Monstro do Lago Ness em 1991, utilizando telescópios e binóculos. Depois de 24 anos de trabalho, ele desistiu e afirmou que o mito “era, provavelmente, só um peixe grande”.
Feltham foi morar na Escócia por conta do trabalho. Esperançoso, demorou a entregar os pontos e afirmar que a lenda não era de fato real. A conclusão do pesquisador é que a lenda começou após moradores confundirem um grande peixe gato com uma criatura monstruosa – é provado que esse peixe tem um histórico de ataques a humanos.
Ainda assim, a lenda continua atraindo aproximadamente um milhão de turistas a região anualmente. O faturamento? 25 milhões de libras por ano ao turismo local.
Então, acho que vão deixar que a lenda continue.