Controvérsias à parte, fato é que Madre Teresa de Calcutá recebeu no domingo, 4 de setembro, no Vaticano, um dos títulos mais almejados pelos católicos: o de santidade. A cerimônia de canonização (ato solene em que a insere no catálogo dos santos) aconteceu 19 anos após sua morte, e foi presidida pelo Papa Francisco.
Nascida como Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, em 1910, em Üsküp, Vilaiete do Kosovo, Império Otomano, a freira que se empenhava em atender enfermos terminais em Calcutá, na Índia, também recebeu em vida uma das maiores honrarias mundiais, o prêmio Nobel da Paz, em 1979.
Não só após sua morte, mas também durante o período em que se dedicava à missão, através de sua imensa rede de filiais da congregação das Missionárias da Caridade, MC, Madre Teresa recebeu inúmeras críticas, a maioria delas sem fundamento, como as de supostas negligência a doentes fadados à morte iminente e amizades suspeitas com criminosos e políticos ditadores.
Em um dos vários livros que integram a vasta biografia da religiosa de Calcutá, intitulado Madre Teresa de Calcutá – Uma Santa para o Século XXI, do diácono e teólogo Fernando José Bondan, lançado pela Editora Ave-Maria, encontra-se o pensamento da freira sobre temas de grande reflexão neste século.
À Santa Madre Teresa, como será chamada a partir de agora, a reverência daqueles que a admiram; e aos demais, que não reconhecem o valor de seu trabalho, a dor de cotovelo, reservada aos desimportantes.