Apresentando: iPhone X

Lançamento da Apple acontece exatamente uma década após a marca divulgar o modelo do primeiro smartphone que revolucionou o mundo dos celulares

O ano era 2007. Steve Jobs, principal nome da Apple, subiu ao palco da MacWorld para anunciar o primeiro iPhone da história. Hoje, dez anos depois, o celular é artigo indispensável para a maioria da população – em 2016, por exemplo, o iPhone 6S foi o celular mais vendido do mundo, e, de acordo com a tendência dos anos anteriores, tudo indica que o smartphone da Apple continuará no domínio desse ranking.

A novidade agora surge como forma de contemplar os dez anos de lançamento do primeiro modelo do aparelho. O iPhone X, que chegou às lojas de países como Estados Unidos e Reino Unido na última semana, traz uma série de inovações – e já ganhou também uma série de críticas.

iPhone X 2

A principal inovação aparece logo de cara na tela do modelo. Ela, agora, ocupa toda a parte frontal, indo de borda a borda do aparelho. Sim, isso significa que o botão de início, sempre presente, não existe mais. Tal configuração é comum nos celulares da Samsung, que trabalha com tela infinita desde o Galaxy S8. No caso do novo iPhone, a tela é OLED, de 5,8 polegadas e resolução de 2436 x 1125 pixels – bastante superior aos antecessores.

O design, apesar de semelhante aos modelos “antigos”, o iPhone 7 e o 8, traz algumas diferenças: a parte traseira do celular agora é um painel de vidro e a câmera dupla, horizontal desde o primeiro iPhone, passa a ser vertical. Os novos recursos para selfies incluem novos filtros para o modo retrato; sensor maior a mais rápido; estabilização de imagem automática e aprimorada e os recursos de loop, bounce e exposição longa para as live photos. A ideia da câmera vertical é que ela detecte imagens com mais profundidade, o que significa aprimorar o reconhecimento espacial para a realidade aumentada.

Outra mudança significativa é o Face ID – o Touch ID, que desbloqueava o aparelho por meio da digital, sai de cena e dá lugar a uma tecnologia que libera a tela através do reconhecimento facial. Na ocasião em que o novo iPhone foi apresentado, no Teatro Steve Jobs, na Califórnia, o mecanismo não funcionou. Por outro lado, especialistas da área que já testaram a novidade, como a Youtuber especializada em produtos Apple “iJustine” (veja abaixo), afirmam que ela funciona, sim. E muito bem. A marca ainda garante que, mesmo que a pessoa envelheça ou seus traços mudem com o passar do tempo, a tecnologia continuará funcionando perfeitamente. A conferir. O Face ID tem ainda outro desdobramento: o Face Pay, que permite que você efetue pagamentos na Apple Store com esse mesmo recurso de reconhecimento facial. Para quem ainda estiver receoso com a aparentemente estranha funcionalidade, a opção de código numérico para desbloqueio da tela continua disponível.

iPhone X 4

O processador aqui é o mesmo do iPhone 8, o chip A11 Bionic, que é até 25% mais rápido que o modelo anterior, o a10. Esse chip tem 70% mais eficiência em realizar multitarefas do que o do iPhone 7. Já em relação ao armazenamento, são duas opções: 64GB ou 256, as mesmas dos modelos mais recentes.

Seguindo a tendência das redes sociais com emojis, stickers e demais opções de customização de posts e mensagens, tais como Snapchat ou Instagram Stories, o iPhone X chega com os Animojis. Graças à tecnologia de reconhecimento facial, os emojis, já conhecidos, podem ser animados – o que significa que você pode fazer o seu emoji preferido imitar a sua expressão facial. Os animojis podem virar emojis fixos do seu celular ou serem gravados em vídeos de até dez segundos.

O X, assim como o 8, é preparado para o Air Power, novo dispositivo da Apple com previsão de lançamento para 2018 que permitirá que diversos aparelhos sejam carregados ao mesmo tempo e sem fio. Seria o fim do drama dos cabos originais da Apple que sempre quebram?

Por fim, o iPhone X apresenta ainda melhor precisão de cores do que os iPhones anteriores e volume dos alto-falantes aumentado em 35% em comparação ao modelo anterior. As cores disponíveis são cinza e prata.

Ainda sem previsão de chegada ao Brasil, o modelo mais básico do iPhone X, de 64GB, vai custar US$999 (cerca de R$3,1 mil) nos EUA. O modelo de 256GB, por sua vez, US$1.149 (R$3,5 mil). O X vai custar mais caro que, por exemplo, um modelo similar de 64GB do Note 8, da Samsung, que é vendido por US$930.

Confira aqui a análise da iJustine sobre o iPhone X:

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