Criatividade: arte anônima pelas ruas da cidade

Conheça AnonyMouse, o coletivo de artistas suecos que cria instalações em miniatura para ratos e inspira a transformação urbana.

Se você recebesse um desafio para pensar em um personagem rato, ou camundongo, quem seria? A grande maioria das pessoas, instantaneamente, pensa no Mickey e na sua inseparável Minnie. O que Walt Disney não poderia imaginar quando criou o ratinho mais famoso do mundo, é que ele abriria portas para outros famosos de sua espécie.

Quem também ganhou fama global foi Jerry (Tom & Jerry), Splinter (Tartarugas Ninja), Remy (Ratatouille), Stuart (Stuart Little). Ratos por todos os lados nas telinhas e telonas, com a dupla Roddy e Rita (Por Água Abaixo), o Rato de Boné (Bananas de Pijamas), Lester (Mundo de Beakman), Pinky e Cérebro (Animaniacs), Ligeirinho (Looney Tunes), Ripchip (Nárnia), Bernardo e Bianca (Disney novamente!), Wrecking Ball (Overwatch), Comichão (Simpsons), Topo Gigio, Emily e Alexander (Os Camundongos Aventureiros), e ainda há outros por aí…

Com todos esses camundongos fazendo parte da vida de pessoas no mundo todo, não seria novidade nenhuma dizer que existe mais um, desta vez atuando nas artes plásticas. É mais ou menos isso. Estamos falando do AnonyMouse que, como o próprio nome já sugere, é um rato anônimo. Mais que isso, é um coletivo anônimo de artistas suecos que fazem pequenos prédios para… ratos!

Suas instalações são verdadeiras obras de arte em miniatura, extremamente detalhadas, sempre pensadas para agradar as diversas personalidades dos ratos de rua – mas, na verdade, atraem uma multidão de fãs humanos em busca do melhor clique das obras, que são temporárias. Vários desses prédios já rodaram o mundo em fotos pela internet, como uma loja de discos de vinil.

Assim como o Banksy, artista de rua anônimo e mais famoso da Grã-Bretanha, que transforma paredes aleatórias em murais, o AnonyMouse também faz do grande mistério em torno de sua identidade apenas um detalhe, voltando toda a atenção da mídia, fãs e curiosos para as obras.

Segundo a organização secreta, a ideia dessas instalações é lembrar as pessoas que a rua pertence a todos, e mudar esse espaço depende de todos. Para cidadãos e gente “comum” entrar na mesma vibe é muito simples. Basta cuidar bem do seu quintal, da sua calçada, ajudar quem está em situação vulnerável. Deixar o ambiente acinzentado das grandes cidades o mais bonito possível, transformar espaços que puder. A melhor apostas esportivas entre bairros vizinhos pode até mesmo ser saudável e impulsionar o cuidado com as selvas de pedra. Se artistas renomados podem fazer isso, sem receber louros por sua atitude, os moradores devem fazer o mesmo e seguir o exemplo.

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