As grandes redes de varejo já estão vigiando você com tecnologia

Quando as pessoas fazem compras online, muitas vezes ficam preocupadas com o fato de que os sites de e-commerce podem estar monitorando suas atividades online: os produtos que visita, os que adiciona ao carrinho de compras, seu tempo de navegação, quantas vezes voltou até o site antes de efetuar a compra etc. E estão mesmo. Mas a novidade é que as lojas físicas também estão.

Pelo menos isso é o que está acontecendo nas grandes redes de varejo norte-americanas.

in-store tracking

De câmeras que analisam o caminho que você percorre dentro da loja, a sensores que monitoram suas expressões faciais ao interagirem com os produtos – passando inclusive por roteadores que conseguem identificar o seu celular quando ele tenta se conectar ao wi-fi.

Isso mesmo. Simplesmente pelo fato do seu smartphone estar constantemente buscando redes de wi-fi em volta de você, o estabelecimento consegue saber quem você é. Na verdade os dados são anônimos (para eles você é o visitante número 312843240, e não o Fulano de Tal). Mas ainda assim, ele consegue saber se essa é a sua primeira / segunda / terceira visita à loja, quanto tempo ficou lá dentro, que departamentos visitou, e até se passou pelo caixa para efetuar a compra.

No vídeo abaixo o NYTimes conta um pouco sobre algumas dessas tecnologias.

E acredite: nas grandes agências digitais já estamos brincando de usar essa tecnologia para informar melhor os vendedores das lojas.

“Olá vendedor. Esse cliente que acabou de entrar na loja já está aqui pela terceira vez, então é hora de você ser mais agressivo nas vendas”.

A mesma tecnologia já está sendo usada em restaurantes, cafeterias, aeroportos e qualquer lugar que possua câmeras ou wi-fi. Quando combinada com as câmeras de segurança, essa tecnologia permite adivinhar quesitos como sua idade, gênero e até cor de pele (monitorando o jeito que você anda, a sua altura, o seu porte físico etc.).

As possibilidades para as marcas são enormes. Para os nerds que trabalham com Experiência do Usuário (UX), a corrida já começou. O desafio agora é conseguir equilibrar o uso dessas tecnologias de forma que satisfaça tanto as necessidades de negócios da marca quanto as necessidades e a boa experiência de compra das pessoas – bem como sua privacidade, segurança e integridade.

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