Rock in Rio: dose dupla de Sepultura, com Tambours du Bronx e Zé Ramalho

Os fãs do Sepultura serão privilegiados com dose dupla da banda nesta edição do festival. Além do repeteco com o Tambours du Bronx, parceria eletrizante que marcou o Palco Sunset no #RockInRio 2011, vamos poder assistir ao aguardado (e imperdível) encontro da banda com Zé Ramalho.

http://www.youtube.com/watch?v=pl4bZeyXbPs&feature=youtu.be

Em outubro, o Sepultura lança seu 13º álbum, ‘The Mediator Between the Head and Hands Must Be the Heart’. O nome foi inspirado no filme Metrópolis, de Fritz Lang, e tem produção de Ross Robinson (Korn e Slipknot), além da estreia em estúdio do baterista Eloy Casagrande. A grande surpresa é a regravação de ‘Da Lama ao Caos’, de Chico Science & Nação Zumbi – que estamos torcendo pra entrar no setlist do Rock in Rio. :)

Ao lado do grupo Tambours du Bronx, o Sepultura abre a noite de metal no palco principal, hoje às 18h30. Criado em 1987, o grupo francês é formado por 17 percussionistas que tocam em latões de óleo, misturando o som das latas gigantes com hardcore e percussão eletrônica. Como reflexo da reação positiva da crítica e do público, no ano passado eles se apresentaram juntos no Palco Mundo do Rock in Rio Lisboa.

Difícil superar o sucesso dessa apresentação, mas a junção de riffs pesados com acordes nordestinos de Zé Ramalho, um dos grandes nomes da música popular brasileira, só pode ser uma boa aposta. Afinal, quebra de barreiras entre estilos musicais é com eles mesmos. A prova disso é que esse encontro de gigantes encerra os shows do Palco Sunset na última noite do festival, dia 22 às 19h30.

A banda e o cantor paraibano já mostraram que têm muita química – eles já gravaram juntos a música “Dança das Borboletas” (que tem composição de Zé Ramalho e Alceu Valença), tema do filme Lisbela e o Prisioneiro. Essa é a primeira vez que eles sobem ao palco juntos, com um repertório que promete novos arranjos para músicas como “Jardim das Acácias” e “Admirável Gado Novo”, ambas de Zé Ramalho. Que responsa, hein?

O próprio cantor já declarou inúmeras vezes que foi o rock que o arrastou para a música. Mas quem aí já parou pra imaginar Zé soltando a voz em hits como Ratamahatta? Vixe maria, ansiedade define.

Acredito que essa nova roupagem pesada para as músicas de Zé é super atual, afinal, quem duvida que “êê ô ô vida de gado, povo marcado, povo feliz” em versão heavy metal tem tudo a ver com as manifestações de rua que tomaram o Brasil nos últimos meses? Pode ter certeza que sim.

Tá aí um show que vai entrar para a história.
Sepultura do Brasil! :)

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